Entraves atrasam exportação de arroz

Gaúchos querem embarcar 25 mil toneladas de arroz .

A cadeia produtiva do arroz do Rio Grande do Sul ainda espera pela confirmação oficial da exportação de 25 mil toneladas do cereal por uma empresa internacional. A negociação já dura mais de 60 dias.

A expectativa inicial era de que a carta de intenções chegasse ao estado no final do mês passado, o que não ocorreu até agora. Segundo o presidente da Federarroz, José Valter Pötter, há impasse, pois a empresa apresentou contraproposta de importação de 200 mil toneladas em casca do estado, volume que os orizicultores gaúchos não têm condições de atender.

Mesmo com as dificuldades, Pötter acredita na concretização da operação. “Nossa intenção é vender, embora a negociação enfrente problemas. Nós não vamos desistir.”

Entre os complicadores que contribuem para a morosidade do processo estão os problemas de logística. Segundo o dirigente, os terminais do Porto de Rio Grande estão lotados com soja, o que restringe o espaço para o arroz a um graneleiro. A alta do preço dos fretes marítimos, que são pagos pelos importadores e representam de 30% a 35%, reduzindo a margem de negociação, também atrapalha.

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