Etanol de arroz não terá apoio do governo federal

O ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB/MG) descarta também o incentivo oficial à produção de etanol de arroz para escoar o excesso de produção no Rio Grande do Sul.

A implantação de uma política de incentivo à produção de etanol de milho, defendida pelos produtores de Mato Grosso como alternativa para escoar o grande excedente da safra estadual do cereal, não contará com o apoio do governo federal, segundo o ministro da Agricultura, Antônio Andrade (PMDB/MG), que descarta também o incentivo oficial à produção de etanol de arroz para escoar o excesso de produção no Rio Grande do Sul.

Antônio Andrade afirmou que a própria presidente Dilma Rousseff deixou claro que o incentivo à produção de etanol de milho e arroz está descartado no curto e médio prazos. Segundo o ministro, o governo está trabalhando para abrir novos mercados na China, Hong Kong e Japão, tanto para exportação do cereal como de carnes de aves e suínos, cuja produção elevará a demanda por milho no mercado interno.

7 Comentários

  • Gostaria de saber como vão vender pra China, Hong Kong e Japão senão tem infraestrutura portuária??? Quantas décadas teremos que esperar??? Depois que saiu o Ministro Mendes Ribeiro do Ministério da Agricultura os arrozeiros perderam força em Brasília junto ao Ministério da Agricultura e o governo… Em 2014 temos que dar a resposta nas urnas… E ainda tem gente que acha que o governo está preocupado com os arrozeiros… querem é fartura de matéria-prima e comida barata pro povão!!! Está mais do que na cara que ano que vem vamos vender arroz a R$ 25… Ninguém vai mexer um dedo por nós… Me cobrem depois!!!

  • Votem na Dilma, carreguem no colo esses político corruptos que vem aqui na região da campanha todo ano de eleição pedir voto e apoio dos produtores, que ficam maravilhados, orgulhosos em aparecerem na foto do jornal local ao lado do seu candidato “fulano de tal”, e que depois somem e nunca mais aparecem aqui. Votem neles novamente, que o resultado esta aí, zero incentivo, mas não é só para a produção do etanol, o governo não ajuda em nada e nem faz questão de ajudar mesmo, senhores produtores, não esperem que alguém faça algo por vocês, se organizem, e toquem seus negócios sem precisar depender de terceiros…OLHO VIVO PESSOAL.

  • Peço a gentileza de que algum produtor gaúcho ou catarinense informe nesse espaço se já possui planilha de custos e despesas para a próxima safra (2013/2014)??? Pelo menos um esboço… Ouço por ai informações desencontradas que os custos com adubo, herbicida, inseticida e uréia aumentaram em até 30% em função da valorização do dólar e interferência na matéria-prima… Que a hora de vôo subiu um absurdo… Se isso for verdade e se confirmar não entendo a empolgação do pessoal em aumentar a área plantada… O pré-germinado dá tanto lucro assim??? Ou tão indo mesmo no oba-oba, na empolgação, sem planejamento algum??? SERÁ QUE ALGUÉM EM SÃ CONSCIÊNCIA ACREDITA QUE NO ANO QUE VEM O GOVERNO VAI PEGAR OS R$ 34 E DEIXAR AUMENTAR 30% ??? ISSO SE VALER R$ 34 O QUE EU DUVIDO MUITO… O CICLO SE REPETE… QUEBRADEIRA GERAL DE NOVO… POR PURA TEIMOSIA!!!

  • Pois é! Não vou escrever sobre custo, senão o Alexandre vai me chamar de chorão. Assino embaixo dos comentários do Sr. Flávio. E a FEDERARROZ me decepciona, ao pedir “mecanismos para comercialização da próxima safra”.
    Estou fazendo a minha parte: aumentei soja na várzea 162%, arroz igual com tendência de redução, renegociando contratos de arrendamento. Sempre que plantarmos mais de 1.000.000 de ha de arroz, estamos cavando a nossa sepultura! Fora políticos! Fora PT!

  • Parabéns, Seu Alexandre Dutra uma das poucas vezes que gostei dos seus comentários. Comungo em 100 % com seus dizeres.

  • O espaço nesse país para os que trabalham, pagam impostos, está cada vez menor, e os deveres, cada vez maior. Levamos esse populismo todo nas costas com nosso suor… Se não somos bolsa alguma coisa, não somos coisa alguma…
    Se há possibilidade de não ficar refém do governo na próxima safra, estimo que procuremos a saída, e consigamos uma unidade no setor.

  • Uma lástima o não incentivo ‘a produção de Etanol a base de arroz no RS e a base de milho em MT, notase que a força política do setor da cana é mais influente que a do Arroz e Milho, pois é viável tecnologicamente a produção de Etanol, influenciada pela logistica e a produção de Biodisel aqui no RS.

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