Evento no Maranhão valida e complementa diagnóstico da cadeia produtiva do arroz
De forma geral, os pontos levantados foram validados e os comentários e questionamentos enriqueceram a visão e a compreensão dos participantes.
O workshop foi realizado no início de dezembro e contou com a participação efetiva de 35 pessoas, sendo técnicos da Sagrima, Embrapa, Seplan e Conab, professores da Uema, secretários municipais de agricultura e estudantes de agronomia. A programação do encontro constou com uma sessão de abertura, seguida de apresentação do documento: “Caracterização e diagnóstico da cadeia produtiva do arroz no Maranhão”.
Após a apresentação, foi distribuído um roteiro com os pontos identificados no diagnóstico e considerados essenciais, sob a ótica dos técnicos que realizaram o trabalho. Essa iniciativa teve como objetivo validar a coerência dos resultados e se havia coincidência entre a percepção técnica e a dos atores da cadeia produtiva. Foi solicitado que avaliassem cada ponto levantado e fizessem comentários, se a situação prejudica ou potencializa a cadeia produtiva do arroz no Maranhão e o que deve ser feito, para que essa característica contribua para o desenvolvimento da orizicultura maranhense.
Os resultados da dinâmica, além da profunda discussão dos pontos levado para o debate que orientarão os futuros passos para o desenvolvimento da cadeia produtiva no Maranhão, foram a criação de um novo grupo de trabalho, formado por representantes da Uema, Sagrima, Secretária Municipal da Agricultura de Vitória do Mearim, Conab e Instituto Federal do Maranhão.
A missão desse grupo é compatibilizar os resultados e apresentá-los aos respectivos chefes/diretores de suas instituições, que, por sua vez, irão convocar a direção de outros órgãos que não participaram do processo, mas que são importantes para a sequência dos trabalhos. Aquelas instituições que tiverem interesse em participar da revitalização da orizicultura maranhense indicarão técnicos de suas instituições, para reforçar o grupo de trabalho que, a partir desse momento, tem a responsabilidade de propor ações concretas para a atuação na cadeia produtiva.
De forma geral, os pontos levantados foram validados e os comentários e questionamentos enriqueceram a visão e a compreensão dos participantes. Ainda surgiram outros pontos não identificados nas pesquisas para o diagnóstico, como a necessidade de ações para motivar o interesse de produtores de sementes pelo mercado maranhense. Assim, o trabalho de validação foi importante não só pelo aspecto de melhoria do diagnóstico, mas, por oportunizar que atores da cadeia produtiva do arroz externassem suas inquietudes e, principalmente, que há uma vontade latente de buscar novas alternativas para a orizicultura no Estado.
Sobre a priorização das ações, de forma macro, os grupos definiram a seguinte sequência lógica de prioridades:
(1) A cadeia deve se organizar;
(2) Rever a formulação/continuidade de políticas públicas;
(3) Rever o modelo de Ater;
(4) Propor ações/atividades para superar os pontos de estrangulamento da cadeia do arroz, levantados ao longo do Workshop.