Experiências na Amazônia e com o arroz
antropólogo Emilio Moran fala do trabalho na floresta tropical e Robin Buell conta no domingo o que a ciência aprendeu com o genoma do cereal .
Dois convidados internacionais fazem palestras no próximo fim de semana dentro da programação cultural da exposição Revolução Genômica. Às 15h do sábado (21/06), o antropólogo cubano naturalizado norte-americano Emilio Moran, da Universidade de Indiana (EUA), fala sobre Expansão internacional da antropologia ambiental: experiências na Amazônia. Às 11h do domingo (22/06), a bióloga norte-americana Robin Buell, da Universidade Estadual de Michigan (EUA), aborda o tema Arroz: um exemplo de como a genômica pode mudar as abordagens da ciência.
As duas palestras são gratuitas e ocorrem no auditório anexo ao Pavilhão Armando de Arruda Pereira, antiga sede da Prodam, no Parque do Ibirapuera (portão 10), em São Paulo, onde está em cartaz a exposição científica. A programação cultural da mostra Revolução Genômica está a cargo da revista Pesquisa FAPESP.
Professor de antropologia e diretor do Centro Antropológico para Treinamento e Pesquisa em Mudanças Ambientais Globais da Universidade de Indiana, Emilio Moran foi um dos primeiros pesquisadores a lançar um olhar de cientista social sobre o debate do aquecimento global, por muito tempo confinado ao âmbito da meteorologia. Estudioso do Brasil, é autor de vários livros sobre a Amazônia e o impacto das mudanças ambientais. Participa também do LBA, o maior projeto de pesquisa internacional sobre a floresta tropical.
Pesquisadora do departamento de biologia vegetal da Universidade Estadual de Michigan, Robin Buell estuda aspectos genômicos da biologia vegetal e dos patógenos que atacam as plantas. Com grande conhecimento em bioinformática, teve participação fundamental nos trabalhos de montagem e de anotação do genoma de duas importantes culturas agrícolas, o arroz e a batata. O genoma do arroz é considerado como modelo para o estudo do DNA de outros cereais.