Exportação: convênio para elevar vendas de arroz

Segundo o presidente da Abiarroz, Mario Pegorer, só não se conseguiu se ampliar esta exportação, em alguns casos, porque existem barreiras que são impostas aos produtos do Brasil pela falta de acordos comerciais.

A Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) renovaram o convênio Brazilian Rice para impulsionar a venda do arroz brasileiro no mercado internacional.

A nova etapa terá investimento de R$ 1,991 milhão entre 2015 e 2017. O foco das atividades é a promoção comercial do produto brasileiro – principalmente o arroz beneficiado, de maior valor agregado -, por meio da organização de missões internacionais e da presença em feiras, além da capacitação de indústrias e cooperativas.

O convênio começou em 2012 com a adesão de 22 empresas do setor em todo o Brasil. Atualmente, são 30. Ao longo do programa, também aumentou o número de países compradores, que passou de 21 para 42. Beneficiadas pelo projeto, as exportações das participantes tiveram um salto.

Em 2014 aumentaram 55% com relação a 2013, chegando a US$ 100 milhões. Os organizadores projetam crescimento para os próximos anos, embora mais modesto. A expectativa é de que, ao final de 2017, a exportação anual dos participantes seja de US$ 125 milhões, 25% maior que a registrada em 2014.

Foram abertos muitos mercados que antes não conheciam o arroz brasileiro. Segundo o presidente da Abiarroz, Mario Pegorer, só não se conseguiu se ampliar esta exportação, em alguns casos, porque existem barreiras que são impostas aos produtos do Brasil pela falta de acordos comerciais.

Mesmo assim, ele comemora os embarques pioneiros feitos para a Costa Rica. Agora, será pedida autorização ao governo costarriquenho para elevar a cota. Não se pode dar continuidade ao negócio por causa da cota limitada.

A Abiarroz cita o Líbano, a Síria e a Arábia Saudita como outros destinos que recentemente passaram a adquirir o arroz brasileiro, independente de acordos comerciais. Os principais compradores do Brasil hoje são Cuba, Peru e Estado Unidos.

A próxima etapa do projeto pretende ter a participação mais empresas do setor e diversificar o portfólio exportador, apostando em produtos derivados do arroz. Agora, a fase não é mais de aumentar muito o leque de países, mas sim de consolidar a presença e melhorar cada vez mais aquilo que é oferecido, segundo a entidade.

O Brasil está se estabelecendo como uma referência no comércio internacional de arroz pela sua qualidade e capacidade produtiva. A estratégia é dar uma personalização ao produto brasileiro, algo que o trader não consegue, segundo a entidade.

Deixe um comentário

Postagens relacionadas

Receba nossa newsletter