Exportação de arroz deve perder força nos próximos meses

nO produto brasileiro começou a ganhar notoriedade no mercado externo a partir do ano passado, quando a Índia, terceiro maior exportador do ceral, retirou seu produto do mercado para conter a inflação local dos alimentos.

Com o dólar em baixa, colheita da safra em países exportadores e preços mais remuneradores no mercado interno brasileiro do que para vendas externas, as exportações de arroz podem perder força até o final desta entressafra de 2009. O Brasil é, atualmente, o maior produtor e consumidor mundial de arroz fora do continente asiático.

O produto brasileiro começou a ganhar notoriedade no mercado externo a partir do ano passado, quando a Índia, terceiro maior exportador do ceral, retirou seu produto do mercado para conter a inflação local dos alimentos. As importações feitas pela Rússia, Reino Unido e África, continente com a maior demanda de arroz em todo o mundo, são os principais responsáveis pelos bons resultados das exportações brasileiras do produto.

Os países africanos são o principal destino das vendas do Brasil, respondem por 75% das exportações do país. No entanto, destinos como Arábia Saudita, Emirados Árabes, para onde o Brasil exportou pela primeira vez este ano, começam a ganhar peso nas vendas brasileiras.

De março a agosto deste ano, as exportações brasileiras de arroz somaram 560 mil toneladas. O resultado corresponde a 74,6% do previsto pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de vendas externas de 750 mil toneladas de arroz até fevereiro de 2010. Hoje o Brasil exporta para 56 países, entre eles diversas nações árabes como Síria, Mauritânia, Líbano, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Argélia e Arábia Saudita.

O resultado das exportações é muito positivo para o setor, pois ainda resta metade do ano-safra 2008/2009. Em relação às importações, devemos ter uma queda, porque a estimativa era comprar 800 mil toneladas até fevereiro de 2010 e, até julho, o Brasil importou 347 mil toneladas. No entanto, a tendência é de incremento das importações nesse restante da entressafra de 2009.

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