Exportação é saída para o mercado do arroz
Na palestra, apresentada nesta quinta-feira, dia 28 de fevereiro, durante a 18ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, Nassar destacou a importância da orizicultura brasileira no âmbito internacional em um cenário .
O desenvolvimento de mecanismos de apoio à comercialização, que gerem renda para o produtor, bem como o estímulo às exportações, foram temas abordados pelo diretor geral do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (ICONE), André Meloni Nassar, no painel Tendências para o Mercado de Arroz. Na palestra, apresentada nesta quinta-feira, dia 28 de fevereiro, durante a 18ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, Nassar destacou a importância da orizicultura brasileira no âmbito internacional em um cenário aonde os grandes países produtores vêm reduzindo as áreas de cultivo do cereal em benefício de outras culturas mais rentáveis com a conseqüente redução dos estoques mundiais.
Segundo ele, é fundamental que o setor trabalhe sempre com duas perspectivas: atender a demanda interna, mas sempre de olho no mercado internacional.
Na análise do painelista, o crescimento das exportações brasileiras do grão beneficiado, em torno de 40%, aponta para uma nova tendência de mercado. Além da África e do Oriente Médio, que atualmente importam cerca de 28 milhões de toneladas do cereal (volume que poderá chegar a 37 milhões de toneladas nos próximos dez anos), Nassar chamou a atenção para mercados emergentes, como a África Sub-sahariana, Europa, Rússia e América Latina, que já importam em torno de 3 milhões de toneladas.
Para o diretor geral do Instituto ICONE, o Brasil precisa criar um mecanismo de incentivo as exportações com base na restituição dos impostos (Reintegro), com alíquota de 10%. Em relação à remuneração do produtor, Nassar explicou que se o governo federal retirar 10% do arroz disponível no mercado o preço do grão pode ser incrementado em até 20%.
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