Falta de arroz causa alarme em Israel
O aumento de preço foi justificado por um conjunto de circunstâncias, que incluem a redução da produção nas Filipinas, aumento da demanda por parte da Índia e da China, o aumento do preço do petróleo e uma série de desastres naturais.
O “ataque” de israelenses a supermercados levou em poucos dias ao esvaziamento de prateleiras de arroz e outros gêneros de primeira necessidade no país. Uma rede de supermercados tentou sem sucesso impor um limite de 2 kg por cliente para a venda de arroz, algo sem precedente nas últimas décadas em Israel.
Segundo o diretor da principal empresa importadora de arroz em Israel, a demanda pelo alimento mais do que triplicou nos últimos dias. Em conseqüência, os preços tiveram um aumento de 70% em relação ao meio de abril, ou seja, antes da Páscoa hebraica.
Também foram registrados drásticos aumentos no preço do macarrão, do óleo, do café e da carne. Por conta da escassez de água, em Israel não se produz arroz. O aumento de preço foi justificado por um conjunto de circunstâncias, que incluem a redução da produção nas Filipinas, aumento da demanda por parte da Índia e da China, o aumento do preço do petróleo e uma série de desastres naturais.
A essas circunstâncias foram acrescentados a especulação de comerciantes internacionais e um comportamento alarmista da população. O problema já começa a preocupar os economistas, segundo os quais as camadas sociais mais pobres encontrarão nos próximos anos cada vez mais dificuldade para comprar alimentos.
É defendida, inclusive, uma intervenção imediata do governo de Israel, para, mediante subsídios, impedir que os mais pobres passem fome.