Falta de incentivo ameaça patrimônio histórico cultural em Meleiro (SC)

O primeiro descascador de arroz da cidade foi recolhido em más condições pela proprietária da Pousada Encanto das Bromélias, Marilde Bristot Benedet, na intenção de criar o Museu do Arroz, mas o equipamento de valor histórico cultural está aos poucos perdendo suas características devido a falta de um galpão para protegê-lo..

Uma parte da história de Meleiro (SC) e região está sendo perdida com ação do tempo. O primeiro descascador de arroz da cidade foi recolhido em más condições pela proprietária da Pousada Encanto das Bromélias, Marilde Bristot Benedet, na intenção de criar o Museu do Arroz, mas o equipamento de valor histórico cultural está aos poucos perdendo suas características devido a falta de um galpão para protegê-lo.

– O descascador seria jogado fora – comentou a proprietária da pousada.

Segundo Marilde, o descascador tem mais de 50 anos e precisa ser restaurado para que as futuras gerações possam entender como os mais antigos trabalhavam.

– Será feito um levantamento histórico mais aprofundado sobre o equipamento – declara.

Ela conta que há dois anos foi aprovado na Câmara de Vereadores de Meleiro o projeto de transformação do equipamento em patrimônio público.

– Infelizmente o projeto não seguiu a diante e nada foi feito. A idéia é levá-lo para votação novamente na câmara – afirma Marilde.

Outro projeto elaborado pela pousada em parceria com o IOL – Instituto da Organização do Lazer foi encaminhado ao SEITEC (Sistema Estadual de Incentivo à Cultura, ao Turismo e ao Esporte), a fim de obter recursos para construção da Casa do Descascador de Arroz. Porém, o projeto encontra-se parado na Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR) de Araranguá, pois aguarda parecer do Conselho de Desenvolvimento Regional.

– Uma importante parte da história cultural de Meleiro e região está sendo deteriorada pelo tempo por falta de incentivos – comentou o Diretor Executivo do IOL, Domicio Somariva Filho. O projeto foi protocolado em 02/05/2007 conforme PTEC 13370/76, e encontra-se no protocolo da SDR de Araranguá.

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