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Unemat aponta gargalo de armazenagem no Mato Grosso
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O curso de Ciências Econô-micas da Universidade do Mato Grosso, campus de Sinop, está desenvolvendo uma pesquisa denominada “Soluções a projetos logísticos de transportes e localização agroindustrial no estado de Mato Grosso”, vinculada ao agronegócio arroz. Durante os 120 principais dias de safra, foi selecionada uma amostra de 91 produtores distribuídos proporcionalmente entre grandes, médios e pequenos com as quantidades produzidas e distâncias aos sete armazéns gerais com suas capacidades de estocagem, constituindo a secagem do arroz a limitação fundamental que provoca longas filas de caminhões esperando até três dias. 

Segundo o professor Gilberto Sisto Fernández, o total da capacidade de secagem dos sete armazéns durante a safra é de 680 mil toneladas e a produção total dos 91 produtores alcançou 991,76 mil toneladas. O excesso de produção sobre a capacidade de armazenagem é de 311,76 mil toneladas. Essa diferença, segundo o estudo, justifica a construção de novos armazéns. “Entretanto”, alerta Fernández, “a situação pode se tornar ainda pior, se considerar toda a safra e a produção de toda a região, incluindo os grandes produtores”, frisa. O norte do Mato Grosso produz, segundo estimativa da Conab, mais de 1,4 milhão de toneladas de arroz. 

Embora alguns desses arrozeiros possuam armazéns próprios, também necessitam transportar aos armazéns gerais. Ele lembra ainda que a problemática de localização está fortemente vinculada com a de transportes, constituindo sua otimização o elemento para decidir os pontos possíveis de novos armazéns, sem desprezar outros fatores socioeconômicos. Dos nove armazéns, dois são utilizados totalmente, outros dois em 50%, quatro abaixo de 35% e um não é utilizado. A distância média mínima é de 15,09 quilômetros.

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