FAO defende sementes de qualidade na África Ocidental
O projecto Melhoria da Produção de Arroz na África Ocidental (APRAO) foi executado no Mali, na Mauritânia, no Níger, no Senegal e na Côte dIvoire com vista a aumentar a produtividade do arroz através da promoção de sementes de qualidade e da execução de um sistema de intensificação sustentável e das medidas de acompanhamento das actividades pós-colheita.
Fernandez intervinha na abertura de um seminário sobre o balanço do projecto sobre a melhoria da produção de arroz na África Ocidental em resposta à subida dos preços dos produtos alimentares.
Ele lembrou que o projecto Melhoria da Produção de Arroz na África Ocidental (APRAO) foi executado no Mali, na Mauritânia, no Níger, no Senegal e na Côte d’Ivoire com vista a aumentar a produtividade do arroz através da promoção de sementes de qualidade e da execução de um sistema de intensificação sustentável e das medidas de acompanhamento das actividades pós-colheita.
Saudou os esforços do Senegal, traduzidos por medidas políticas corajosas conducentes à redução da insegurança alimentar no país, renovando ao mesmo tempo o compromisso da FAO de apoiar estes esforços.
Segundo ele, os esforços conjugados dos parceiros e dos beneficiários permitiram obter resultados muito encorajadores, mas também produzir técnicas e desenvolver mecanismos sustentáveis.
Notou que, durante estes dois anos de execução do projecto, a formação sobre a produção de sementes certificadas e a informação sobre a legislação de sementes permitiram reforçar 300 actores sementeiros.
Para o representante da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Mamadou Seck, a independência e a segurança alimentares passam pelo desenvolvimento da agricultura.
Assim, foi reconhecido que, para além dos esforços individuais envidados pelos países no plano nacional para estimular a sua agricultura, é preciso envolver-se com maior determinação na aplicação da política agrícola comum da CEDEAO.
Seck sublinhou que os países, pela sua proximidade geográfica e pela diversidade dos seus recursos, deverão tirar proveito desta política agrícola baseada numa abordagem holística.
Segundo ele, a diversidade dos ecossistemas da África Ocidental constitui efetivamente uma vantagem de produção duma gama variada de produtos e estabelece importantes complementaridades entre os países e as bacias de produção.
«O sector agrícola constitui um suporte importante da integração regional das economias agrícolas », afirmou.
Ele indicou, por outro lado, que a diversidade dos ecossistemas oferecia possibilidades de intercâmbios de produtos baseados em complementaridades agroecológicas, premissas de uma integração do mercado da região