Farsul, DRH e Incra promovem acordo sobre uso do Arroio Velhaco

O Arroio Velhaco atende produtores rurais de Camaquã e Tapes.

Os quase setenta anos de disputas que envolviam o Arroio Velhaco estão para terminar. Um acordo promovido pela Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Departamento de Recurso Hídricos (DRH) da Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável organiza e regulamenta o uso das águas no local. Em reunião realizada na sede do Sistema Farsul, nesta quarta-feira (04), foram tratados os detalhes da portaria DRH 467/2017, que sela o acerto.

O Arroio Velhaco atende produtores rurais de Camaquã e Tapes, além de assentados da região que é tradicional na produção arrozeira. Ao longo de sete décadas aproximadamente, o uso de suas águas para a irrigação das lavouras vem sendo motivo de litígios. Mas, a partir de um trabalho de sensibilização do DRH feito pela Farsul, juntamente com os sindicatos Rurais de Tapes e Camaquã, foi encaminhado o ajuste com o Incra.

O DRH apresentou uma proposta após reunião na Câmara de Vereadores de Sentinela do Sul, no dia 28 de setembro, que contou com a presença de representantes da Farsul, Incra, sindicatos rurais e Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), além de agricultores da região. Após análise, o grupo reuniu-se novamente nesta quarta-feira, onde foi finalizado o acordo que regulamenta a utilização das águas do Arroio Velhaco por cerca de oitenta produtores rurais, incluindo dois assentamentos.

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