Farsul entrega estudo de custos de produção do Mercosul ao ministro da Agricultura

O Brasil e o seu agronegócio deviam olhar para a China e sua indústria.

O vice-presidente da Farsul, Gedeão Pereira, entregou ao ministro da Agricultura, Blairo Maggi, estudo realizado pela assessoria econômica da Federação sobre os custos de produção no Mercosul. O encontro aconteceu na sede do ministério, nessa quinta-feira (09), em Brasília. O levantamento aponta diferenças, especialmente na tributação e burocracia, entre Brasil e demais integrantes do bloco, que acaba gerando distinções entre os preços e fazendo com que o país perca competitividade.

Apesar de ter sido o assunto principal da conversa, Pereira destaca que o arroz não é a única cultura prejudicada. “Nós consideramos que o setor orizícola não é o único influenciado por esses entraves, mas toda a agricultura brasileira, que fica mais cara diante da concorrência. São as ineficiências do Brasil”, avalia.

O dirigente afirma saber que os problemas enfrentados pela atual safra não serão resolvidos, mas o objetivo foi de levar a preocupação para o futuro. “Deixamos uma semente plantada no ministério e que precisamos revisar esses acordos. Se é permitido a importação de produtos que estão usando insumos mais baratos, porque não permitir que nós também os usemos?”, questiona.

Pereira destaca que toda a eficiência do setor acaba prejudicada por essas questões e usar o exemplo chinês como exemplo. “O Brasil e o seu agronegócio deviam olhar para a China e sua indústria. Eles vendem tudo, para todos e para o mundo todo porque possuem custo baixo e eficiência produtiva. Eficiência produtiva nós já temos”, afirma.

O economista-chefe do Sistema Farsul, Antônio da Luz, que também participou do encontro, ressalta que o pedido da Farsul não é o da criação de barreiras para a entrada dos produtos dos países vizinhos, mas que seja permitido ao produtor brasileiro comprar a preços internacionais.

O ministro garantiu que irá repassar o estudo para todas as áreas da pasta e também para setores do governo, como o Ministério da Fazenda e da Indústria e Comércio. Pereira lembrou que Maggi é conhecedor dessa realidade por ser um grande produtor. Também participaram da reunião a senadora Ana Amélia Lemos, os deputados federais, Alceu Moreira, Luis Carlos Heinze e Covatti Filho, além de representantes da Federarroz e Irga.

2 Comentários

  • Vcs sabem quando essa sementinha irá germinar??? Nunca… Puro bla bla bla… Avisei o Heinze ano passado que não fosse naquele reunião no Paraguay incentivar o aumento de produçao no Mercosul… Mas não foram lá pregar de Moisés. Só o Bolsonaro e os milicos podem salvar esse país!!! O Mercosul é uma senente de arroz preto que nunca germinará nossa agricultura!!! Não acredito mais em velhos politicos que não tem mais força prá nada… O Brasil precisa de renovação!!! A reforma tem que coneçar com o corte desses bilhões de reais que financiam esse elefante branco tupiniquim… Essa estrutura arcaica corrupta e ineficiente!!! A grande faxina vai começar em breve!!!

  • Primeira coisa que tem que se fazer é criar uma classificação única é fiscalizada peo governo o mesmo arroz pada indústria A ou B chega a dar 10% diferença no roubo técnico deles, uma vergonha o país produzir esse
    Monte de arroz e o governo não regulamentar um padrão , fica muito fácil para indústria nos descontar o que bem quiser e vender esses descontos como arroz pra cão até pelo mesmo preço do arroz comum.
    Esse Mercosul aí e maior piada Bolsonaro vai acabar com isso e no mais …
    SOJA NÁ VÁRZEA NELES

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