Federarroz alerta produtores sobre o Cadastro Ambiental Rural

Entidade vai prestar auxílio e esclarecimento aos agricultores que ainda tem dúvidas sobre o tema.

A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), por meio de sua assessoria jurídica, está orientando os produtores de arroz do Estado sobre obrigações previstas no Novo Código Florestal referentes ao Cadastro Ambiental Rural (CAR) e prestando auxílio e esclarecimentos sobre o tema. Pela norma, os agricultores precisam regularizar a situação até o mês de maio de 2016.

Conforme previsto na Lei nº 12.651/2012, o CAR é um registro eletrônico, obrigatório para todos os imóveis rurais, que tem por finalidade integrar as informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), das áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e das áreas consolidadas das propriedades e posses rurais do país, sendo requisito fundamental à continuidade do acesso ao crédito rural a partir de maio de 2017.

De acordo com Anderson Belloli, advogado e diretor executivo da Federarroz, é importante que o arrozeiro esclareça todas as dúvidas sobre o tema. "Tendo em vista a natureza e a importância do ato declaratório ambiental para a sustentabilidade econômica e financeira do produtor rural, sobretudo o orizícola, a Federarroz informa que os produtores deverão procurar a entidade antes do envio definitivo das informações ambientais", ressalta.

Maiores informações poderão ser obtidas por meio dos seguintes contatos: anderson@federarroz.com.br ou pelo telefone (51) 3211.0879.

2 Comentários

  • Outro alerta da FEDERARROZ, só que não foi divulgado neste site … :
    Detalhe da Notícia
    Federarroz alerta e orienta sobre fundamentos de mercado
    Publicada dia 27 de Fevereiro de 2016 às 11:43:07 Federarroz alerta e orienta sobre fundamentos de mercado
    Prezado Produtor,

    A Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), vem, por meio desta, atualizar produtores e associações sobre os fundamentos de mercado, vez que positivos ao setor:

    – Os estoques de passagem do Brasil ao final da safra 2015/2016 devem ser de 100 mil toneladas;

    – A produção total brasileira será inferior 300 mil toneladas em relação ao consumo;

    – O saldo comercial do arroz (março a janeiro 2016, exportações x importações) já supera as 820 mil toneladas. Isso é o equivalente a produção total do Paraguai;

    – Nigéria e Gana estão reabrindo o mercado para o Brasil;

    – Recentemente soube-se de negócio, nas proximidades do Porto de Rio Grande, de R$ 45,00;

    – Santa Catarina terá influência altista nos preços do RS. Na Abertura da Colheita do Arroz a Federarroz foi contatada por Trading com objetivo de organizar envio de arroz em casca para exportação pelo porto de Imbituba;

    – Santa Catarina trabalha com preços de R$ 42,00 a R$ 43,00/sc verde na lavoura, descontando somente impureza e umidade, ficando por conta do comprador o transporte e a secagem;

    – No litoral do Rio Grande do Sul, há notícias de negócios a R$40,50, verde na lavoura, fato que reverte na equivalência de R$ 45,00 na modalidade tradicional de negociação;

    – As importações não estão interferindo negativamente nos preços do mercado doméstico, devido ao dólar próximo a R$ 4,00;

    – Paraguai está buscando novos mercados, em função dos baixos preços do Brasil, e hoje há notícias do comprometimento de 180 mil toneladas para a Colômbia;

    – O arroz do Mercosul tem custado cerca de US$ 11,00 mais frete, enquanto o arroz Americano está valendo US$ 12,00 mais frete, arroz em casca 50 quilos;

    – A produção brasileira está adequada com consumo do país, garantida a segurança alimentar;

    – Banco do Brasil já opera com disponibilidade de FEPM e Pré-Custeio mesmo para produtores que ainda não iniciaram a colheita;

    – Os demais agentes financeiros, além do Banco do Brasil, também estão sinalizando com crédito de comercialização ou alongamento no recebimento dos custeios atuais;

    – Durante a Abertura da Colheita do Arroz em Alegrete, Ministério da Agricultura esclareceu que não adotará qualquer medida aptas á reverter queda de preços ao produtor;

    – A Federarroz tem realizado reuniões, principalmente com o Banco do Brasil, com objetivo de esclarecer demandas e procedimentos nas quais estarão divulgando assim que possível em seus canais de comunicação.

    Mediante o exposto, a Federarroz sugere aos produtores não aceitar ofertas abaixo de R$ 41,00 para produtividades acima de 7.500 kg/ha e R$ 44,00 para produtividades abaixo deste número, sob pena de não saldamento dos custos/despesas da safra atual. O efeito baixista do mercado é meramente posição especulativa que deve ser considerada pelos produtores como altamente nociva ao equilíbrio do setor, sendo que o momento é de escolhas qualificadas das relações comerciais estabelecidas pelo produtor.

  • Não se esqueçam , procurem seus corretores, estamos exportando a pleno, tendência de dólar dar uma aumentada ainda pode melhorar, r$45,00 mas comparado com a tabela orelhana fica próximo de r$50,00 pra mim este deveria ser o preço mínimo

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