Federarroz colhe avanços dos compromissos em Brasília

A grande demanda encaminhada pelos arrozeiros foi à liberação de recursos para cobrir os prejuízos dos rizicultores cujas lavouras foram atingidas pelas enchentes em reunião conjunta dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Desenvolvimento Agrário (MDA) e Fazenda (Mfaz).

O presidente da Federarroz, Renato Caiaffo da Rocha considerou positiva a viagem realizada por ele e outros dirigentes do setor à Brasília para cumprir extensa agenda de compromissos em prol da orizicultura gaúcha nesta terça e quarta-feira. Segundo ele, houve avanços nas tratativas em que a federação participou. A grande demanda encaminhada pelos arrozeiros foi à liberação de recursos para cobrir os prejuízos dos rizicultores cujas lavouras foram atingidas pelas enchentes em reunião conjunta dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Desenvolvimento Agrário (MDA) e Fazenda (Mfaz). O dirigente lamentou a ausência da Casa Civil no encontro.

Uma nova proposta foi apresentada na reunião, usando informações mais detalhadas do Irga, estabelecendo uma ajuda emergencial de R$ 203,48 milhões para os produtores com perda total e parcial e outros R$ 115,38 milhões para rebate de custeios em área de 120,10 mil hectares. Na referida proposta foi colhida as assinaturas dos três ministérios, parlamentares e entidades presentes.

O setor também reivindicou, e o Ministério da Fazenda deverá providenciar nos próximos dias, uma resolução determinando o alongamento de custeio e investimento para esses produtores. Muitos já estão com os compromissos vencendo. Mais tarde o tema foi levado ao Banco do Brasil e a orientação é que os produtores procurem as agências e tentem renegociar da melhor forma possível, mas não deixem vencer os compromissos, até que saia a resolução e o rebate. “Embora a Casa Civil não tenha comparecido ao encontro, saímos com uma impressão de boa vontade dos ministérios presentes”, disse Rocha. Após a audiência a proposta detalhada do Setor Arrozeiro foi protocolado em todos os ministérios, pessoalmente, pelo presidente da Federarroz.

Deputados da bancada gaúcha assumiram o compromisso de marcar uma audiência na Casa Civil na próxima semana, quando dirigentes arrozeiros voltarão para uma reunião com o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, cuja posse acompanharam nessa quarta. Na terça-feira o presidente da Federarroz fez uma apresentação à Comissão Especial da Câmara Federal que discute APPs, Reserva Legal e Código Florestal, com a posição do setor produtivo. Segundo ele, a cada ano novas regras, leis e exigências são criadas (IN 06, IN 54, Georreferenciamento, custo ambiental, etc) resultando em aumento da burocracia e do custo de produção, sem que o produtor tenha renda para cumprir os novos compromissos. “Toda a safra aumenta o número de compromissos e exigências que o produtor tem que cumprir, mas ninguém pergunta se ele tem renda para pagar essas novas contas e atribuições”, afirmou.

A Fazenda também foi cobrada para a liberação da portaria de equalização dos Contratos de Opções Públicas e deve sair na próxima semana. O deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), marcou todas as audiências.

Participaram da audiência as seguintes pessoas: Deputados Federais Luis Carlos Heinze, Afonso Hamm, Germano Bonow, Beto Albuquerque, Darcísio Perondi, Fernando Morroni, representante do deputado Marco Maia e o Senador Paulo Paim, das entidades pela Federarroz Renato Rocha que também representava o Irga e Farsul, pela Fetag Alexandre, pela Afubra Heitor Petry, além dos produtores Ademar Kochenborger e Alberto Milbradt de Cachoeira do Sul e Cláudio Possebom, Luiz Lawall e o Vice-Prefeito de Restinga Seca, Paulo Roberto.

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