Federarroz debate seguro e alterações no custeio em Brasília

O mesmo tema foi será pauta de nova reunião no dia 13 de abril, em Porto Alegre, reunindo o Mapa, BB, Federarroz e a seguradora Aliança, responsável pelos seguros.

A demora na liberação dos recursos referentes às indenizações e ajustes nas regras do seguro agrícola para a próxima safra, levaram dirigentes da Federarroz ao setor responsável do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), nesta quarta-feira. Em reunião com os técnicos, o presidente da Federarroz, Renato Caiaffo da Rocha, fez uma explanação sobre a importância de ajustes nos mecanismos do seguro, principalmente a agilidade na liberação das indenizações para os produtores atingidos por danos climáticos.

O mesmo tema foi será pauta de nova reunião no dia 13 de abril, em Porto Alegre, reunindo o Mapa, BB, Federarroz e a seguradora Aliança, responsável pelos seguros. Ainda no Banco do Brasil, o presidente da Federarroz encaminhou pleitos que, acredita, poderão trazer benefícios aos arrozeiros na próxima e atual safra. Segundo Rocha, atualmente para acessar o EGF, os produtores têm que apresentar recibo de depósito de custeio, investimento e outros compromissos, e somente sobre o volume de arroz que sobrar, o produtor poderá contratar EGFs.

Ocorre que atualmente, o Banco do Brasil considera o preço de R$ 20,64 por saca como garantia para esse fim. A Federarroz encaminhou, e num primeiro momento foi bem recebido pelo banco, a proposta de que o valor seja de R$ 25,80, que é o preço mínimo atual e valor assegurado pelo governo. “É uma reivindicação mais do que justa”, considera. Segundo ele, adotando esse critério, sobrará maior volume de arroz e o agricultor terá acesso a um montante maior para EGF.

Outra demanda da Federarroz sugere ao banco a adoção de novos critérios quanto à oferta de produtos do banco, a chama reciprocidade, quando da liberação dos financiamentos agrícolas. Deixando a critério dos produtores e conforme sua situação financeira a adesão aos produtos.

A boa notícia, segundo Renato Rocha, é que o Banco do Brasil anunciou que até julho deste ano o banco estará com as normas e os recursos nas agências para garantir o financiamento de custeio da safra 2010/11. “A liberação do custeio no cedo é muito benéfica para o arrozeiro, pois além de injetar recurso novo e respaldar as despesas de implantação da nova lavoura, enxuga a oferta de produto no mercado”, destacou o dirigente.

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