Federarroz entende que Plano Safra não atende demanda da orizicultura

Alta dos custos da energia elétrica seriam razão para que o arroz irrigado recebesse atenção diferenciada, segundo a entidade arrozeira.

Os arrozeiros esperavam uma "atenção especial" às suas demandas no Plano Safra anunciado nesta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Nota divulgada pela Federação das Associações dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), considera que os recursos de custeio para a agricultura irrigada deveriam ter atendimento diferenciado no Plano Agrícola e Pecuário 2015/16. Ainda assim, o presidente da entidade, Henrique Dornelles, entende que o governo, com um aumento de 20% do volume de recursos disponíveis para a próxima safra, reconhece a importância econômica da agropecuária para o Brasil..

Crê, todavia, que com a alta dos custos de produção do arroz e a redução de preços hora vivenciada, o setor era merecedor de um tratamento diferente. "Em função da crise energégica, esse foi um ponto negativo do plano", considera Dornelles. Para o dirigente, o Brasil vive uma restrição de crédito que compromete a produção e comercialização do cereal, que tem mais de 90% de sua produção dirigida ao mercado interno. O setor está pedindo ao governo federal uma reavaliação das medidas, sob pena da área de arroz ser reduzida na próxima safra.

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