Federarroz orienta produtores sobre ações do Plano Collor

Entidade realiza cálculos para os seus associados efetivarem a cobrança da correção monetária sobre cédulas de crédito rural
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O Departamento Jurídico da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz) já está realizando os cálculos dos valores que devem ser ressarcidos aos produtores referentes ao Plano Collor. A iniciativa visa orientar seus associados que quiserem ingressar com ação na Justiça para efetivar a cobrança.

Em fevereiro desse ano, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou um ajuste no índice de correção monetária aplicado nas cédulas de crédito rural no mês de março de 1990.

Para estas cédulas, estava prevista a vinculação de indexação aos índices da caderneta de poupança do BTN (41,28%) e não ao IPC (84,32%), como foi aplicado pelos réus da ação (Banco do Brasil, Banco Central do Brasil e a União).

Segundo o diretor executivo da Federarroz, Anderson Belloli, inúmeros produtores já fizeram contato com a Federação. “Os agricultores devem procurar a entidade para receberem a devida orientação, visando à adoção das medidas pertinentes”, esclarece.

Podem entrar com a ação, todos os arrozeiros que possuíam contratos rurais e sofreram a incidência do juro a maior. Os interessados devem fazer contato pelo telefone (55) 3422.9482 ou pelos e-mails federarroz@federarroz.com.br e anderson@federarroz.com.br.

1 Comentário

  • Orientação muito bem vinda por parte da Federarroz, percentual cobrado sobre os custeios naquela situação que levaram muitos amigos, mesmo os que não entraram na justiça a uma situação delicada e extremamente estressante.
    Injustiça há ser corrigida.
    Aproveitando a oportunidade ainda neste comentário de citar duas matérias publicadas por PLANETA ARROZ na edição nº 55 referente ao mês de agosto, que para mim se destacaram de forma especial:
    Primeiro pela entrevista feita ao Presidente da UCR, Leomar Konchenborguer, o Pinto, perguntas bem objetivas que revelam conhecimento dos problemas que nos angustiam atualmente e a décadas. As respostas fornecidas surpreendem positivamente pela clareza de raciocínio, conteúdo lógico, educação e ética. Liderança que com certeza representa muito bem os interesses desta categoria sofrida.
    A segunda matéria a qual me detive e achei de muita relevância e realmente ser comemorada é sobre os testes negativos de resíduos de agrotóxicos e contaminantes em nosso arroz.
    Requisito fundamental para quem pensa em se tornar um grande exportador deste cereal.
    Edição de leitura indispensável para quem realmente quer se manter informado sobre o momento atual de todos ELOS da cadeia produtiva do arroz e até mesmo para aqueles apoiam determinados “lados” desta mesma cadeia.

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