Federarroz participa da posse dos conselheiros do Irga

Governo do RS e Federarroz renovam parceria pelas demandas do setor.

O presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), Renato Rocha, participou nesta segunda-feira (13) da posse do novo Conselho Deliberativo do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), no Palácio Piratini, em Porto Alegre. O evento foi comandado pelo governador Tarso Genro, acompanhado dos secretários Luiz Fernando Mainardi, Afonso Motta, Miriam Marrone e do presidente do Irga, Cláudio Pereira. Em seu discurso, Renato Rocha reforçou a importância do Irga para o setor e da forma democrática de escolha dos conselheiros. Lembrou que este colegiado é um fórum permanente de discussões das lideranças arrozeiras. “Boa parte dos conselheiros também é ou foi dirigente da Federarroz e das Associações de Arrozeiros”, destacou. O dirigente lembrou ainda que a Lavoura Arrozeira e seus problemas são suprapartidários e assim devem ser tradados, em razão da sua importância social, econômica e da segurança alimentar para o estado e o país.

“Federarroz e Irga trabalham juntos pela evolução da orizicultura, e esta parceria se consolida a cada dia. Por isso, aproveitamos o momento para colocar a Federação à disposição para seguir atuando com o instituto e com os Conselheiros pela causa arrozeira”, frisou Renato Rocha. O dirigente arrozeiro também fez um agradecimento público ao governador Tarso Genro pela sua ação em 2011/12, diretamente com a presidente Dilma, em busca de soluções para a grave crise de preços enfrentada pelo setor e posicionar-se como interlocutor do governo federal com relação às sérias questões arrozeiras do estado. “A sua participação e envolvimento superou todas as nossas expectativas”, afirmou. Neste ano, além do apoio do Ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, o Governador voltou a ser importante e decisivo ao mobilizar-se politicamente pelas prorrogações dos vencimentos dos financiamentos agrícolas direto com o Ministro da Fazenda. “Este esforço conjunto teve resultados positivos para todos os produtores, seja no maior prazo concedido pelos bancos, como na recuperação dos preços do arroz no mercado”, destacou.

Renato Rocha reforçou a importância da presidente Dilma Rousseff aprovar o plano de renegociação das dívidas arrozeiras, que somam R$ 3,1 bilhões, e está sendo gestado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) com o Ministério da Fazenda. “Outras duas demandas são a sanção pela presidente da República da Medida Provisória que recobra a cobrança de PIS/Cofins sobre o arroz importado e o estabelecimento de cotas de importação do Mercosul”, disse.

O governador Tarso Genro, por sua vez, ratificou a posição anteriormente tomada, de seguir trabalhando pelo setor arrozeiro, o que representa defender a economia de aproximadamente 150 municípios gaúchos e pelo menos seis regiões do Estado nas quais esta cultura garante empregos e renda. “Na semana que passou estive com a presidente Dilma Rousseff e reafirmei das necessidades do setor arrozeiro”, citou o governador. Segundo ele, o Governo do Estado se manterá em contato com o “centro do governo federal” para defender que a lavoura tenha renda. Nos próximos dias lideranças da Federarroz se reunirão com secretário da agricultura, Luiz Fernando Mainardi e o presidente do Irga, Cláudio Pereira, para estabelecer a estratégia de sensibilização do governo federal quanto ao refinanciamento, cotas de importação e ainda para ratificar a decisão do Congresso Nacional pela volta do PIS/Cofins sobre o arroz importado, entre outras medidas.

AMBIENTAL – Após a solenidade, o presidente da Federarroz reuniu-se com o presidente do Irga, Cláudio Pereira, e o secretário Luiz Fernando Mainardi, para solicitar que sejam agilizadas as tramitações dos pedidos de outorga de irrigação, pelo Conselho de Recurso Hídricos (DRH/RS). “Os produtores precisam do Cadastro de Informações Ambientais (ICA-3) para encaminhar os financiamentos e atualmente os processos estão levando cerca de 30 dias em análise. Neste período de pré-plantio, o arrozeiro não pode esperar tanto”, afirma Renato Rocha.

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