Federarroz vai ao ministro Stephanes para prorrogar IN06 e cobrar recursos

Rocha e os demais dirigentes, inclusive da indústria, solicitarão ao ministro em nome da Câmara Setorial, a prorrogação por mais um ano da entrada em vigor da Instrução Normativa 06, que altera os padrões de classificação do arroz.

O presidente da Federarroz, Renato Caiaffo da Rocha, bem como representantes das demais entidades da cadeia produtiva da orizicultura participam nesta terça-feira, as 15h, de uma reunião em Brasília com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Reinhold Stephanes. A audiência foi agendada pelo deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) durante a reunião da Câmara Setorial do Arroz na última sexta-feira, durante a 20ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Camaquã (RS).

Rocha e os demais dirigentes, inclusive da indústria, solicitarão ao ministro em nome da Câmara Setorial, a prorrogação por mais um ano da entrada em vigor da Instrução Normativa 06, que altera os padrões de classificação do arroz. Na sexta-feira, a Câmara Setorial aprovou por unanimidade este pedido levando em conta que a safra do Rio Grande do Sul, que representa mais de 60% do Brasil teve um ano de excepcionalidade climática que afetou quantitativa e qualitativamente a produção.

“É um ano atípico, um péssimo momento para a norma entrar em vigor, tanto para a indústria quanto para o produtor. Nesse caso, todos saem perdendo”, afirmou Rocha. Ainda segundo o presidente da Federarroz, os próprios fiscais do MAPA informaram que não terão condições de pessoal ou estrutura para fiscalizar a observância da lei.

A comitiva, que terá ainda a presença do presidente da Câmara Setorial, Francisco Schardong, do presidente do Irga, Maurício Fischer, e do secretário da Agricultura do RS, João Carlos Machado, também irá cobrar a liberação de recursos e renegociação de dívidas para os agricultores gaúchos atingidos pelas enchentes e enxurradas causadas pelo fenômeno climático “El Niño”, alguns com perda total na lavoura. O setor ainda não entendeu como as demandas, encaminhadas há quase dois meses, não chegou ao Conselho Monetário Nacional na reunião da semana passada, como havia prometido o ministro. “Vamos tentar sensibilizar, novamente, o ministro, pois esses recursos são vitais para a sobrevivência de boa parte desses produtores”, finalizou Rocha.

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