Fenarroz “da retomada” contabilizou R$ 530 milhões em negócios

 Fenarroz “da retomada” contabilizou R$ 530 milhões em negócios

(Por Planeta Arroz) A 22ª Fenarroz – Multifeira do Agronegócio encerrou no último domingo, 19, em Cachoeira do Sul (RS) contabilizando uma comercialização estimada em R$530 milhões e um público de 31.194 pessoas. O resultado só não foi maior por absoluta falta de recursos oficiais do Plano Safra, contingenciado pelo governo federal. Ainda assim, as instituições de crédito trabalharam bastante.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 21, pelo presidente da Comissão Executiva da 22ª Fenarroz, Francisco de Paula Vargas Júnior, baseado em levantamentos realizados junto aos expositores no domingo à tarde. O volume de negócios superou o dobro da Feira de 2018 (R$ 220 milhões) apresentando um balanço considerado muito positivo. Os expositores também saudaram a possibilidade de se relacionar com diversos clientes tradicionais e pelos novos contatos.

A Feira teve 34 expositores na área externa, ocupando 105 espaços e 82 no pavilhão de exposições (incluindo agricultura familiar) com ocupação de 137 espaços, além de 7 lancherias, 1 quiosque e 2 restaurantes.

31.194 pessoas passaram pelo Parque durante os 6 dias da 22ª Fenarroz, destes 15.419 pagantes, sendo 11.539 inteira e 3.880 meio ingresso (idosos e estudantes).

Também foram contabilizadas 7.200 pessoas entre expositores, serviços e colaboradores; 3.250 estudantes na terça, 14, e quarta-feira, 15, e 5.325 convites que foram distribuídos entre expositores, autoridades e entidades. Não estão computadas crianças com menos de 7 anos que não pagaram ingressos.

Os dias com maior movimento de pagantes foram na quinta-feira, 16, (feriado) 3.382 pessoas, no sábado, 18, 4.340 e domingo, 19, 5.085.

Junto ao estacionamento pago foram contabilizados 1.747 veículos durante os 6 dias.

A avaliação final dos expositores também foi muito positiva, considerando o grande número de produtores da região Central do RS que compareceu ao evento. A feira da retomada, como está sendo chamada pela executiva, mostrou também a mudança de perfil da Fenarroz que durante 20 de suas edições era voltada à exposição de equipamentos voltados às indústrias arrozeiras, para armazenagem e beneficiamento do arroz.

“Hoje a feira incorporou o cenário de multissafras com o salto da produção de grãos como milho, soja e até trigo nas áreas arrozeiras, bem como a pecuária que sempre foi parceira do arroz. A feira também abriu espaço para a agricultura familiar, com boa parte dos expositores tendo esgotado os estoques ainda no sábado, e para a fruticultura, considerando que nossa região é o principal polo produtor de nozes pecans do Brasil e também um importante polo de olivicultura”, enfatiza o diretor-geral da Fenarroz, Luis Alberto Silva.

Para ele, o perfil de feira, sem a tradicional programação festiva foi um acerto. “Os expositores já exigiam”, afirmou.

2023

A data da próxima edição já está confirmada: de seis a 11 de junho de 2023, e com mais de 60% da área externa já reservada. “Sempre é possível melhorar, e temos algumas prioridades elencadas pelos expositores e visitantes, bem como pretendemos recuperar parte da infraestrutura do parque e dos prédios”, enfatizou Luís Silva.

Memorial

Um dos setores mais visitados do parque foi o Memorial Nacional do Arroz, que apresenta máquinas, tratores, equipamentos e utensílios – além de farta documentação – relacionados à cultura do arroz irrigado. “Cachoeira do Sul é considerada a Capital Nacional do Arroz por ter sido não só uma das pioneiras no cultivo deste grão de forma irrigada, mas por ter sido a pioneira na mecanização da lavoura. E isso proporciona uma riqueza documental e de objetos que merece ser  catalogada, preservada e mostrada para as novas gerações”, observou Getúlio Aires, um dos idealizadores do Memorial.

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