Fepam e UFRGS vão mapear e diagnosticar as lavouras de arroz
Em um período de dois anos, será estabelecido um marco zero para a cultura de arroz no Estado, considerando a localização e a dimensão das áreas plantadas a partir do ano de 2000.
Pela primeira vez no Rio Grande do Sul as áreas cultivadas com irrigação serão mapeadas e diagnosticadas, em uma iniciativa inédita da Fepam e o Centro Estadual de Pesquisas em Sensoriamento Remoto e Meteorologia da UFRGS, com vistas ao monitoramento das culturas de arroz no Estado.
Os trabalhos foram definidos na tarde desta quinta-feira (31/8), durante reunião entre o diretor presidente da Fepam, Antenor Ferrari, o diretor do Centro de Pesquisas em Sensoriamento Remoto da UFRGS, professor Jorge Ducatti, o secretário estadual do Meio Ambiente (SEMA), Claudio Dilda e a equipe de técnicos da Fepam e da UFRGS que irão atuar no projeto.
A iniciativa, conforme o diretor-presidente da Fepam, Antenor Ferrari, comprova que a integração entre os diferentes setores de atividades resulta em benefícios tanto para o para o empreendedor quanto para a sociedade.
Em um período de dois anos, será estabelecido um marco zero para a cultura de arroz no Estado, considerando a localização e a dimensão das áreas plantadas a partir do ano de 2000. Conforme a geógrafa Lílian Ferraro, do Serviço de Geoprocessamento da Fepam, este trabalho permitirá análise temporal das lavouras de arroz, medindo o avanço e o recuo das áreas utilizadas, considerando critérios ambientas, tais como áreas úmidas, banhados, matas ciliares (Áreas de Preservação Permanente APP) e entorno das unidades de conservação.
Também será feito o monitoramento das propriedades acima de 500 ha, considerando a área plantada e a área licenciada, bem como a elaboração de análise da área cultivada a ser apresentada para os municípios produtores e por limite de bacia hidrográfica. Além disso, será feito o monitoramento contínuo da incidência das lavouras sobre a APPs e a produção de informações para apoio ao licenciamento de açudes novos.
Pela Fepam, integram os trabalhos os seguintes técnicos: a chefe do Departamento de Qualidade Ambiental da Fepam, geógrafa Maria Isabel Chiappetti, os engenheiros agrônomos Ênio de Jesus e Claudia Wolff e o biólogo Cléber Spolavore, todos do setor de Irrigação da Fepam; pelo Serviço de Geoprocessamento e Irrigação da Fepam, a geógrafa Rejane Valdemer e a engenheira química Tânia Pranchemer; pela UFGRS, os geógrafos Laurindo Antônio Guasseli e Mônica Tagliari Kreling, a profa. Dejanira Luderitz Saldanha e o prof. Denise Cybis Fontana.