Filipinas aumenta incentivo para compra de safra de agricultor local

Filipinas aumenta incentivo para compra de safra de agricultor local.

O governo das Filipinas terá de oferecer incentivos maiores a agricultores para que eles continuem vendendo suas colheitas de arroz, ou o país irá depender mais das importações para assegurar um preço estável do alimento, afirmou a Autoridade Nacional de Alimentos (NFA, na sigla em inglês) nesta quarta-feira No ano passado, a NFA conseguiu adquirir apenas 7% da safra total de arroz do país, abaixo da meta mínima de 10%.

O preço pago pelo governo, de 17,80 pesos (US$ 0,40) por quilo de arroz, está abaixo do preço oferecido por tradings, de 19 a 21 pesos por quilo. A entidade precisa manter estoques equivalentes a 20% da oferta do mercado para efetivamente influenciar os preços. O arroz é o principal componente da cesta básica do país, usada para medir a inflação.

"Estamos pensando em oferecer incentivos como seguro saúde e bolsas de estudo a agricultores, a fim de tornar nossos preços mais competitivos", afirmou o administrador da NFA, Renan Dalisay. Caso contrário, segundo Dalisay, o governo irá precisar adquirir o cereal de outro país para abastecer o estoque. No ano passado, as Filipinas importaram cerca de 1,7 milhão de toneladas de arroz, maior volume desde 2010. A NFA deve decidir na semana que vem a quantidade de arroz que irá importar.

2 Comentários

  • Os Produtores acham ruim US$ 0,40 por quilo , que vai dar U$ 20,00 por saco , que diriam nossos produtores que recebem menos de U$ 15,00 por saco

  • A $20,00 o saco de 50 kg nas Filipinas chegaríamos a R$ 52,00 se fosse aqui, o que seria razoável ser praticado no nosso mercado, embora estivesse longe do preço do arroz se fosse corrigido pela inflação de 10 anos atrás, que corresponderia o saco estar valendo mais de R$ 70,00.
    Mas para este governo o arroz e o feijão são sempre os maiores vilões inflacionários, pois quando temos uma pequena oportunidade de recuperarmos um pouca a defasagem do valor, ele interfere via leilões, para derrubar esta m….da de preço que mal dá para cobrir o custo de produção.

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