Força-tarefa do MPT que fiscalizará engenhos de arroz começará por Pelotas
Segundo estudo realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, setor concentra altos índices de doenças ocupacionais.
Duas audiências públicas foram realizadas pelo MPT em 2016 para debater o tema: uma em Pelotas, em abril, e outra em Alegrete, em maio
O projeto de regularização das condições de saúde e de segurança no Trabalho voltado à indústria beneficiadora do arroz será iniciado este ano a partir da região de Pelotas. O Ministério Público do Trabalho (MPT), responsável pelo projeto, já iniciou sua organização, que deve seguir o molde de força-tarefa, já usado nos projetos voltados a frigoríficos e a hospitais. Ele também terá abrangência estadual, especialmente nas regiões de Uruguaiana, Santa Maria e na Campanha, onde se concentram o maior número de empresas dessa cadeia produtiva.
A decisão de constituir a força-tarefa se deu a partir de encaminhamento de pesquisa sobre as condições de trabalho no setor, realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), por iniciativa da Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA). Duas audiências públicas foram realizadas pelo MPT em 2016 para debater o tema: uma em Pelotas, em abril, e outra em Alegrete, em maio.