Governador do Pará conhece projeto de cultivo de arroz em Cachoeira do Arari
O Pará tem condições de entrar para o ranking dos Estados produtores, e um exemplo desse potencial foi apresentado, neste sábado (28), ao governador Simão Jatene.
O arroz é um dos alimentos mais consumidos em todo o mundo, e o Brasil está entre os 10 principais produtores mundiais. São mais de 11 milhões de toneladas por ano. O Pará tem condições de entrar para o ranking dos Estados produtores, e um exemplo desse potencial foi apresentado, neste sábado (28), ao governador Simão Jatene, durante visita à Fazenda Espírito Santo, no município de Cachoeira do Arari, no Arquipélago do Marajó. No local está implantado um dos projetos mais grandiosos da orizicultura brasileira. São 2 mil hectares plantados, com uma produção média de 112 sacas por hectare, gerando cerca de 2 mil empregos diretos e indiretos no plantio e colheita do arroz.
Segundo Simão Jatene, a viabilidade econômica do projeto é indiscutível, mas a expansão da produção precisa atentar para alguns aspectos, principalmente ambientais. Para isso serão realizados estudos, além do acompanhamento da produção pela Secretaria de Estado de Agricultura (Sagri).
Outro aspecto observado pelo governador é o incentivo ao pequeno e médio produtor, que deve ser incluído na cadeia produtiva do arroz. "É preciso organizar esses produtores e oferecer incentivo e financiamento, para que essa produção seja tecnificada, moderna e competitiva no mercado", ressaltou.
Expansão – Com o incentivo do Estado, o Marajó pode se tornar o segundo maior produtor de arroz do país, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul, que produz 140 sacas por hectare. Além da viabilidade econômica, o projeto pode ser uma das soluções para diminuir a pobreza na região. "A lavoura de arroz gera milhares de empregos no município. Com o apoio do Estado tenho certeza que essa plantação irá expandir, gerando mais emprego e renda para a nossa população", ressaltou o prefeito de Cachoeira do Arari, Jaime Barbosa.
Outro produto que em breve deve conquistar o mercado nacional é o queijo do Marajó. Em 2011, o governador Simão Jatene sancionou a lei que regulariza a comercialização dos pequenos produtores. Uma das ações para viabilizar essa comercialização é a criação do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para os produtos não industriais, que terá o queijo do Marajó como projeto piloto. A Sagri e a Agência de Defesa Agropecuária (Adepará) vão assessorar os produtores, visando a organização, criação e registro do produto, e o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), no arquipélago marajoara.
5 Comentários
O frete de 1 fardo de arroz aqui do Sul Para região Norte (Pará, Maranhão, Piaui) é de R$ 10,00 por fardo….Com a produção de arroz em cima do mercado consumidor da região Norte, irá diminuir muito, as vendas de arroz aqui do Sul para estas regiões…Abram os olhos, produtores Gaúchos e Catarinenses…..Arrroz sendo plantado no Pará, Maranhão,Ceara….Perigo a vista…
TEMOS QUE TER UM PROJETO DE EXPORTAÇÃO DE ARROZ URGENTE, POIS DEVEMOS CADA VEZ MAIS, DEPENDER MENOS DO MERCADO INTERNO….AS NOTICIAS ESTÃO AHI PARA QUEM QUISER VER…..VARIOS ESTADOS DO BRASIL COM PROJETOS DE PRODUÇÃO DE ARROZ…AUMENTO DE EXPORTAÇÃO JÁ……
Uma lavoura de arroz de 2 mil hectares com 2000 empregados diretos e indiretos, nem com trabalho escravo ela é viavel.
Prezado Eraldo.
Resolvi dar uma olhadinha nas noticias aqui do planeta arroz e teu comentário me fez rir muito. Grato, ganhaste o dia…………….realmente nem com trabalho escravo.
Rir……………..infelizmente é o melhor remédio.
Até que as eleições cheguem, para mudarmos de vez toda nossa representavidade. Haja paciencia.
Eu particularmente estou com um empregado a cada 100 hectar e mal consigo pagar as contas…………….imaginem os senhores com mais 99……………