Governo federal confirma ajuda a setores gaúchos do trigo, arroz e inspeção de produtores de origem animal

Políticas de preço serão revistas e há garantia de crédito para a comercialização do arroz em 2014.

O secretário estadual da Agricultura, Luiz Fernando Mainardi, conseguiu a garantia do ministro da Agricultura, Antônio Andrade, de que o Mapa dará suporte financeiro às políticas estaduais ligadas ao arroz, trigo e ao incentivo de adesão dos municípios aos sistemas de identificação de produtos de origem animal.

Em reunião na tarde desta sexta-feira(30), na 36ª Expointer, foi confirmado o repasse de R$ 3 milhões – que somam-se a outros R$ 3 milhões do Estado – totalizando R$ 6 milhões a serem investidos na capacitação das prefeituras para criação dos serviços de inspeção municipal e adesão aos sistemas federal ou estadual, Sisbi e Susaf-RS, respectivamente. Isto permite às agroindústrias a comercialização de produtos no âmbito do Estado ou em todo o país.

Preço mínimo do arroz
Na questão do arroz, Mainardi e o presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Claudio Pereira, manifestaram a inconformidade do Governo do Estado e do setor arrozeiro com a política adotada pelo ministério em relação ao preço mínimo do arroz.

No dia 28 de junho, o Conselho Monetário Nacional aprovou os preços mínimos para o arroz da safra 2013/14, mantendo congelados os valores do produto colhido no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, reajustando somente para o cereal colhido acima do Paraná.

Pereira afirma que a medida é uma injustiça com o setor produtivo gaúcho. Ele também pediu ao ministro que reabrisse a agenda e realizasse o debate com o setor. Andrade afirmou que irá retomar o debate.

Pesquisa de safra e compra de trigo gaúcho
Outra solicitação feita pelo secretário diz respeito à abertura de leilões, por meio do Contrato de Opção de Venda pública (COV), destinado à compra de 300 mil toneladas de trigo gaúcho.

Mainardi pediu ao ministro aporte de R$ 500 mil para investimento em pesquisa de avaliação da safra. O mesmo recurso também será utilizado em pesquisas da qualidade industrial e dos microtóxicos do grão, a partir de metodologia construída pela Embrapa Trigo, de Passo Fundo.

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