Governo federal garante R$ 600 milhões para comercialização da safra do arroz

Outros R$ 600 milhões ainda podem ser liberados, caso os preços ao produtor fiquem abaixo dos preços mínimos. Para Renato Rocha, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o volume é suficiente para os produtores na modalidade..

O superintendente do Ministério da Agricultura no Estado, Francisco Signor, confirmou na manhã deste sábado a liberação de R$ 600 milhões para a comercialização da safra de arroz. Durante a tradicional abertura simbólica da colheita, realizada em Camaquã, Signor disse que os recursos serão disponibilizados pela modalidade EGF (Empréstimos do Governo Federal) via Banco do Brasil.

A verba tem o papel de preservar os preços do arroz no mercado, abalado pelo excesso de chuvas decorrentes do fenômeno El Niño, pelo dólar baixo e previsão de redução nos preços internacionais.

Outros R$ 600 milhões ainda podem ser liberados, caso os preços ao produtor fiquem abaixo dos preços mínimos. Para Renato Rocha, presidente da Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz), o volume é suficiente para os produtores na modalidade.

– São satisfatórios. O ano passado não usamos tudo isso, ficamos em R$ 528 milhões – disse.

A expectativa de preços mais altos no mercado interno, no entanto, não é garantia de queda nos embarques, de acordo com Rocha. Isso porque parte dos produtores e agroindustrias já têm embarques programados e outros devem optar por realizar as vendas para manter os clientes internacionais.

A ideia de preservar mercados fora do país também pode provocar uma ação do governo, garante Signor. Se o cenário de mercado prejudicar as exportações, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) pode realizar leilões de parte dos estoques de 1 milhão de toneladas exclusivamente para vendas externas.

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