Governo reduz os preços mínimos do arroz

 Governo reduz os preços mínimos do arroz

(Por MAPA) O governo federal divulgou os preços mínimos para as culturas de verão e regionais, e também de sementes, válidos para a safra de 2023/2024. Os reajustes foram estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e publicados na Portaria 612 do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no Diário Oficial da União. Para os principais produtos, os reajustes variaram de acordo com o comportamento do custo variável da cultura e dos parâmetros econômicos que influenciam a formação de preços.

No caso do arroz longo fino, em casca, o governo federal reduziu em mais de 7% do valor referencial de comercialização. A saca de 50 quilos do arroz em casca 58×10, para elaboração do Tipo 1, branco, terá preços referenciais de R$ 60,51 a partir de fevereiro de 2024, até janeiro de 2025 em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. A queda é de 7,43% ou R$ 4,96. Para as demais regiões, que utilizam sacas de 60 quilos como unidade referencial, o grão passará a ser cotado em R$ 72,73, também com retração de 7,43% sobre os preços mínimos atuais, que são de R$ 78,57. A diferença é de R$ 5,84 por saca. Já o arroz longo, destinado ao Tipo 2 (55×13), manterá o preço mínimo desta temporada também em 2024/25, cotado a R$ 26,90.

Segundo o MAPAA, a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM) é uma ferramenta para diminuir oscilações na renda dos produtores rurais, assegurar uma remuneração mínima funcionando, assim, como um seguro de preços para o produtor.

Nessa política, caso o preço do produto no mercado fique abaixo do mínimo, o governo, por meio da Conab, deve agir de forma a garantir uma remuneração mínima ao produtor, ao mesmo tempo em que estimula a reação de preços no mercado.

2 Comentários

  • Será q o diesel, adubos , luz , salarios e tudo q é custo de uma lavoura vai reduzir também, uma coisa é certa, isso levará desistimulo a cultura do arroz, ainda mais com essas enchentes, q traz riscos a cultura.

  • E lamentável estes preços não cobre nem os custos da lávoura cade nossas entidades q representam a cadeia.

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