Greenpeace denuncia arroz transgênico ilegal na União Européia

França, Reino Unido e Alemanha teriam alimentos contaminados, produzidos a partir de uma variedade ilegal de arroz transgênico de origem chinesa.

A organização ambientalista Greenpeace denunciou nesta terça-feira a presença na França, Reino Unido e Alemanha de alimentos contaminados, produzidos a partir de uma variedade ilegal de arroz transgênico de origem chinesa.

Os produtos apresentam um grave risco à saúde, segundo o Greenpeace. A organização pediu às autoridades de todos os países da União Européia que adotem medidas urgentes para proteger os consumidores.

Especialistas do grupo ecologista e da organização Amigos da Terra analisaram no Reino Unido diversos alimentos fabricados à base de arroz. Eles encontraram cinco mostras que continham uma variedade não autorizada em nenhum país do bloco.

Para o Greenpeace, esta pode ser “apenas a ponta do iceberg”, já que o arroz é usado em produtos que vão desde os alimentos para bebês até o iogurte.

Por isso, a organização pede a retirada imediata dos produtos contaminados e medidas que impeçam a sua entrada no mercado da UE, com uma “proibição de importação”. Além disso, reivindica sistemas preventivos de detecção nos países onde existem altos riscos de contaminação.

Segundo a organização, os países produtores de arroz deveriam apresentar um certificado que garanta que o produto não é transgênico. Seria uma medida “razoável, eficaz e necessária para proteger os consumidores”, afirma o comunicado.

O arroz modificado geneticamente para garantir sua resistência a insetos contém uma proteína que, em experimentos realizados em ratos, se revelou indutora de reações alérgicas, acrescenta a nota.

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