Greve na indústria de arroz catarinense pode começar na próxima semana

Se não houver evolução na proposta a greve inicia no dia 18.

Cerca de 1,5 mil trabalhadores da Indústria do Arroz podem cruzar os braços a parti da próxima quarta-feira. Sem aceitar a proposta da classe patronal, os trabalhadores iniciaram estado de greve a se uma nova proposta não for apresentada eles pretendem iniciar a primeira greve da história do setor. "A proposta da empresa não aguarda. Eles oferecem pouco mais de 2% de ganho real e os trabalhadores não concordam. Se não houver evolução na proposta a greve inicia no dia 18", ressalta o sindicalista Célio Elias, que presidente o sindicato dos trabalhadores da indústria da alimentação

5 Comentários

  • Como um sindicato pode achar que um produto de comodite pode como arroz que historicamente dá, quando dá, algum lucro; faz com que a industria tenha condicões de ficar cumprindo todas exigencias?
    Ficam vendendo uma imagem que industria é vilã quando ela só oferece o emprego. Incoerente tais coisas. Porque estes caras de sindicato criam sindicatos…pra ficar no bem bom ou pra fingir que trabalham por alguem?
    Pais onde o servo governa o povo padece.
    Como autonomo entendo quem sindicato é tiro no pé de quem paga. E como autonomo acho injusto os excessos da CLT que inviabilizam novas contratações pelo alto custo de impostos e obrigaçoes que são gerados por governos e agregados. Justo é ganhar por produtividade e nao salario fixo.

  • Há, sem dúvida alguma um desequilíbrio na cadeia do arroz. A industria e o engenho têm seus custos em aumento contínuo, seja via diesel, seja energia elétrica, trabalhista, insumos, maquinário, e não vêem na possibilidade de repassar todo esse aumento, sem que o consumo caia, ou migre. Se por um lado a indústria, quem se encontra na penúltima ponta do mercado, sofre com o resultado do aumento no preço do arroz nas gondolas do supermercado – última ponta do setor -, por outro lado o produtor não consegue mais vender o cereal a menos que R$35,00 ( preço mínimo ), pois o custos não permitem.
    A greve em SC é um espelho disso, a sociedade, os trabalhadores reivindicam aumento de salário por causa da inflação que o governo insiste em camuflar e esconder. 6,5% onde? Só se for nos gabinetes dos parlamentares, por que a real está muito acima disso. Sem contar é claro com a conta energética ano que vem, e virá! (…)
    O país requer aumento salarial, os trabalhadores estão descontentes, seja no setor de transporte, produtivo, arroz… Outros setores conseguem repassar esses custos, a cerveja consegue, a gasolina consegue, a coca-cola consegue, a pinga consegue, o ruffles consegue, a carne consegue, bovino, suíno, aves, peixes, a mussarela consegue, o óleo de soja consegue, os farináceos de milho conseguem, mas no caso do arroz, do feijão, do tomate e da batata, me parece uma missão “impossível”. Por serem eleitoreiros!! É preciso mais vontade de ambas as pontas para se conseguir vencer a barreira dos R$ 9,99 Pct de 5Kg, sem que haja prejuízos maiores no caminho.

    “Os direitos trabalhistas estão esbarrando nas imposições inflacionárias que não permitem um reajuste no valor de alguns produtos do mercado brasileiro”

  • Perfeito seu Felipe… O Sr. disse tudo… Porque só o arroz não pode subir??? (a erva-mate custava R$ 6,00 há 2 anos, hoje tem marcas que chegam a custar R$ 15,00 o pacote)… A inflação real, meus amigos, se não passou já dever estar beirando os dois dígitos… Com o desequilíbrio nas contas públicas a quebradeira é eminente… Já falei isso umas dez vezes aqui… Enquanto a indústria e o varejo não se derem conta de que arroz barato acabou e não repassarem os aumentos ao consumidor não teremos equilíbrio novamente… Se não conseguem vender nas prateleiras então não comprem de nós e não baixem os preços nas prateleiras… Se não tem saída, que não tenha entrada… Parem de importar sem necessidade para manter os preços artificialmente… Quem está matando e prejudicando os empregos nacionais é a indústria e o varejo ao importar (acabam com a chance das pequenas e médias indústrias concorrerem com elas) … depois eles vem dizer nesse espaço que é o produtor que está gerando desemprego quando exporta seu arroz… São eles que criam desemprego e reduzem a geração de tributos ao fazer isso (importar)… E ainda querem botar a culpa nos produtores… Quanta gente poderia estar trabalhando nas lavouras… Mas os políticos tem que repensar as leis trabalhistas… Tem muito exagero por ai e está difícil pagar todos os direitos que estão sendo criados… Muito desemprego está sendo gerado em função disso… O fantasma do arroz barato está sendo eliminado… Tudo sobe, o arroz tem que subir também… O governo insiste em manter a política do arroz com feijão barato… Não tem mais como… Subindo os preços as empresas tem como repassar e melhorar o salário dos funcionários… Mas quando a coisa começa a arroxar (apertar) sobra prá todo mundo, inclusive os funcionários, porque a margem de lucro da indústria e do varejo eles não vão querer baixar… Tempos de crise meus amigos… E a corda sempre rebenta nos mais fracos e desorganizados… Outubro está chegando e a oportunidade de grandes mudanças vem junto!!! Vivemos em dois Brasis… O dos que trabalham (que não estão nem ai com a copa, mas preocupados com a próxima safra) e mantém esse sistema explorativo e pseudosocialista (retrógrado, ultrapassado e fascista) e, o Brasil dos que parasitam e vivem as custas e esmolas dos trabalhadores e empreendedores (e ainda dizem que sentem “nojo” da classe média, principalmente a cúpula que enriquece cada vez mais)… Lembrem-se: por medo de perder as regalias eles já partem de 40 milhões de votos!!! TE MEXE ELEITOR… SOJA PARA PRESIDENTE E PECUÁRIA PARA GOVERNADOR, para um novo amanhã… Plantem menos arroz… se não tem mercado e possibilidade de preços justos então prá que plantar???

  • Boa noite.
    Perfeito Sr. Flavio. Apenas lembro que existem outros 80 milhões de votos livres. 2 x 1. Temos chance, mas temos que trabalhar para isto!
    Abraço

  • Copiei este trecho do comentário acima: – “Outros setores conseguem repassar esses custos, a cerveja consegue, a gasolina consegue, a coca-cola consegue, a pinga consegue, o ruffles consegue, a carne consegue, bovino, suíno, aves, peixes, a mussarela consegue, o óleo de soja consegue, os farináceos de milho conseguem..” – Caros comentaristas, dos produtos enumerados acima só não dá para fazer coca-cola, o resto tudo é possível, então mãos à obra! Para mim isto está claro!

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