Grupo chinês visita a Estação Experimental do Arroz
Os pesquisadores do Irga acompanharam a delegação chinesa até o campo experimental do Irga, onde foram mostrados os projetos e as atividades de campo desenvolvidos pela autarquia.
Pesquisadores do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) receberam a visita de chineses representantes da empresa Anhui LongPing High-Tech Seeds, nessa terça-feira (19), na Estação Experimental do Arroz (EEA/Irga), em Cachoeirinha. A companhia, focada em tecnologia de sementes híbridas de arroz, busca conhecer o mercado e identificar novas oportunidades de negócios.
O assessor técnico do Irga, Sérgio Gindri Lopes, apresentou ao grupo dados de produtividade e produção, além de informações sobre o mercado do arroz no Mercosul. De acordo com Lopes, o Instituto não firmará relações comerciais. “Já trabalhamos com o desenvolvimento de arroz híbrido”, justificou. Os pesquisadores do Irga acompanharam a delegação chinesa até o campo experimental do Irga, onde foram mostrados os projetos e as atividades de campo desenvolvidos pela autarquia.
Segundo o diretor da Business Development Advisors e responsável pela vinda da LongPing para o país, James C. Eckles, o grupo também pretende firmar parcerias e acordos técnicos com outros países. No Brasil, a delegação chinesa visitará São Paulo e Goiás. A Anhui Longping High-Tech Seeds é a maior empresa de sementes de cereais da China e fabrica sementeiras de grande porte.
O vice-presidente de negócios internacionais, Fan Ling, salientou que a intenção é introduzir as tecnologias chinesas e também levar algumas novidades brasileiras para a China. O principal interesse na pesquisa em solo brasileiro são as variedades híbridas produzidas pelo grupo chinês. Porém, a cultivar não resulta no mesmo grão ao qual o brasileiro está acostumado.
As visitas são focadas em empresas que tenham atividades desenvolvidas para a pesquisa, produção e comercialização de sementes. No Rio Grande do Sul, a comitiva também visitou a Camil, de Camaquã.