Grupo de trabalho apresentará pleitos emergenciais e estruturais do setor

A prorrogação das parcelas de investimentos, vencidas e a vencer neste ano, contratadas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES.

No dia 21 de novembro o grupo de trabalho formado por técnicos do Ministério da Agricultura (Mapa) e coordenado pelo secretário de Política Agrícola, Caio Rocha, deverá apresentar, durante reunião em Porto Alegre, um parecer sobre as demandas de ordem emergencial e estrutural do setor arrozeiro, entregues ao ministro Mendes Ribeiro Filho no final de agosto pelo deputado federal Luis Carlos Heinze (PP/RS) e dirigentes da Federarroz.

A decisão foi anunciada ontem, durante audiência com secretário-executivo do Mapa, José Carlos Vaz, que responde interinamente pela Pasta. Vaz garantiu que Ministério apoiará as reivindicações do setor e destacou que as questões estruturais serão tratadas com prioridade pelo governo. Quanto à comercialização, adiantou que s leilões de repasse dos contratos de opção pública serão mantidos e que convocará uma reunião com as indústrias interessadas em adquirir arroz para ração animal para discutir as regras do programa.

A prorrogação das parcelas de investimentos, vencidas e a vencer neste ano, contratadas com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES – também voltou a ser cobrada dos representantes do Mapa. De acordo com Vaz, uma reunião já foi agendada com banco estatal para o próximo dia 03 de novembro, para debater o tema.

Coordenado pelo deputado Heinze, o setor cobra a revisão das normas do Mercosul e da classificação do arroz; solução para o endividamento e prorrogação de dívidas da atual safra; redução da carga tributária; programas de apoio a irrigação, armazenagem, pesquisa e usos alternativos do grão para etanol e ração animal. A representação dos produtores cobra ainda
um debate com as indústrias e grandes redes de supermercados e o lançamento
de um programa de incentivo ao consumo de arroz.