Híbridos conquistam espaço na indústria
Empresas que possuem produção própria optam pela rentabilidade na lavoura .
Segundo o gerente comercial da empresa, Helvio Missau, cerca de 15% do volume de sementes foi negociado diretamente com as empresas que, além de beneficiarem e embalarem, também plantam e produzem. “Este índice dobrou em relação ao período anterior. Além de termos o agricultor ciente dos benefícios, agora a indústria nos procura para dar identidade ao seu produto”.
Além da qualidade, Helvio Missau acrescentou que os engenhos escolhem os híbridos pela economia. “Como a indústria produz a sua própria matériaprima, ela obtém mais produtividade e rentabilidade com nossos materiais e, consequentemente, maior retorno financeiro”. Dentre as sementes comercializadas pela RiceTec, o Inov se destaca pelas suas características. “Se enquadra na faixa de produto premium para a indústria. É mais solicitada entre nossos clientes”, definiu Missau.
QUALIDADE – A gerente de qualidade da RiceTec, Cláudia Militz da Costa, revelou que a semente possui características que o engenho deseja oferecer ao consumidor final. “A indústria considera o Inov um produto muito interessante”. E complementa: “Os híbridos seguem em processo de aperfeiçoamento. Vamos obter resultados ainda mais satisfatórios daqui para frente”.
Além do Inov, outras sementes como o Sator CL, ideal para o mercado de parboilizado, e o Avaxi CL também estão entre os mais adquiridos. É o caso da Santalúcia S/A, empresa que trabalha com produção própria e comercializa a marca Blue Ville. Primeiramente foi feito um teste na lavoura com uma pequena quantidade de híbridos. O resultado impressionou o diretor comercial da empresa, Maurivan Dal Bem. “A produtividade dos materiais da RiceTec chamou muito a atenção. Tivemos uma rentabilidade excelente”.
Para esta safra, a empresa estima semear de 1 mil até 1,2 mil hectares de híbridos da RiceTec. Este dado representa um volume aproximado de 30% da área total da Santalúcia S/A. “Apostamos neste produto. No período de colheita parboilizaremos durante 20 dias seguidos, testando o comportamento do híbrido na indústria.”, revelou Dal Bem.
Para o dirigente, paradigmas e preconceitos das indústrias em relação ao híbrido serão quebrados gradativamente. O gerente comercial da Ri c eTe c , He l v io Mi s s au, concorda. “Nossos produtos, além da rentabilidade, têm excelente cocção. O produtor já descobriu. Agora, estamos conquistando os engenhos”.