IBGE prevê safra de grãos 11,1% menor que em 2015
Em agosto, estimativa da safra de 2016 é de 186 milhões de toneladas. Previsão da área a ser colhida, de 57,4 milhões de hectares, caiu também..
Em agosto, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou que a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas (algodão herbáceo, amendoim, arroz, feijão, mamona, milho, soja, aveia, centeio, cevada, girassol, sorgo, trigo e triticale) somou 186,1 milhões de toneladas. O valor é 11,1% inferior à registrada em 2015.
A previsão da área a ser colhida, de 57,4 milhões de hectares, também recuou 0,4% em relação ao verificado no ano passado.
Na comparação com a estimativa de julho, a produção caiu 1,5%, e a área foi reduzida a 226,8 mil hectares. O arroz, o milho e a soja representaram 92,6% da estimativa da produção e responderam por 87,8% da área a ser colhida.
Em relação ao ano anterior, houve alta de 3% na área colhida da soja e reduções na área do milho (-1,3%) e arroz (-9,8%). Quanto à produção, a estimativa aponta queda de 0,8% para a soja, 14,9% para o arroz e de 23,4% para o milho.
Estados
O volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou a seguinte distribuição:
Centro-Oeste: 76,5 milhões de toneladas (-14,9% sobre 2015);
Sul: 73,3 milhões de toneladas (-3,5% sobre 2015)
Sudeste: 19,7 milhões de toneladas (2,3% sobre 2015);
Nordeste: 10,3 milhões de toneladas (-38,1% sobre 2015)
Norte: 6,3 milhões de tonelada (-17,9% sobre 2015).
7 Comentários
Se o IBGE projeta redução de 11 %, é por que na realidade ela é muito maior, podem crer.
E com certeza, pois tem muitos produtores endividados sem direito a créditos, o q levará a uma reducão acentuada da producão.
Acreditar que quanto menor a produção melhor serão os preços é ingenuidade pra não falar burrice, porque quanto menor o interesse pelo plantio de uma cultura, menor sera o interesse de investimento da industria ou até o surgimento de novas industrias no segmento.No caso específico do arroz, alem da redução do consumo que esta acontecendo anualmente e o alto custo de investimento em maquinários, somada com a pessima qualidade do arroz que se observou este ano ai no sul, já é um péssimo investimento para quem tem interesse no segmento. Só na região de São Borja onde estive alguns meses atras, tem muitas máquinas para arrendar e vender. A vaca já tá no brejo!
Sr. Jorge, consumo de arroz no Brasil está estável, redução de área não é por vontade e sim por alto custo e preço baixo que não cobre o custo, falta crédito e o grau de endividamento e o maior de toda história da lavoura de arroz do Brasil, procure se informar um pouco mais …
Sobre a qualidade do arroz Gaucho, não vai ser a sua opinião que vai deixar de termos o status de melhor arroz do Mundo, onde tem melhor ? Híbrido americano ? 424 paraguaio com 40 de inteiro ? Por favor não subestime nossa inteligência.
SOJA NA VÁRZEA NELES
Se engana terrivelmente quem acredita que teremos redução de área ano que vem… Cheguei da fronteira-oeste e o pessoal já está plantando… Tudo preparado para uma supersafra ano que vem… Se preparem para vender arroz a R$ 35 ou pedir arrego pro governo… O pessoal não aprende mesmo… É um salves-se quem puder !!! Lamentável… Comecem a procurar mercado para exportar nosso excedente que será de no mínimo 2 milhões de toneladas!!! Para quem duvida: as barragens estão cheias, o clima vai ajudar, o pessoal capitalizado vai aumentar área e bom, o resto da história vocês já conhecem!!! Lamentável, mas é assim que funciona… É assim que a ciranda gira… O pessoal não aprende, então tem que tomar nos dedo!!!
Isto aí Diego Silva, parabéns, infelizmente ainda tem muita gente que não sabe da real situação da lavoura arrozeira, como vamos produzir variedades nobres, como guri e puita que exigem no mínimo 3 aplicações de fungicida, se não nos remuneram a altura para isso. Ano que vem a indústria vai ter que comprar a alto custo o que estiver na mão do produtor independente de qualidade. SOJA NA VÁRZEA NELES
Se alguém pretende produzir em quantidade e não qualidade ficará preso no mercado interno, recebendo menos pelo produto e não poder exportar pro mercado exigente. Tem certos arroz tendo reprovacão inclusive no mercado interno, por exemplo o arroz potreirinho q antes era bom ,agora vem com arroz que ao cozinhar vira uma pacoca, e tem muitos consumidores reclamando, inclusive preferem pagar R$15,00 ou mais pelo 5kg do que este q está em torno de R$11,00. ENTÃO PRODUZIR MAIS E SEM QUALIDADE É BANALIZAR O ARROZ COMO SE FOSSE UMA CULTURA QQUER. E SE ALGUMA INDUSTRIA QUER QUEIMAR O FILME DAS SUAS MARCAS, PREFERINDO PAGAR MENOS E SEM QUALIDADE, FIQUEM SABENDO QUE EStÃO PREJUDICANDO O PRODUTOR QUE PREZA POR QUALIDADE..SDS. E SOJA NA VARZEA OU GADO E, É LAMENTÁVEL ÀQUELES QUE ESTÃO AUMENTANDO AS ÁREAS, ESPERANDO GANHAR MAIS, POBRES ILUDIDOS, PQ LOGO ADIANTE VÃO TER Q ENTREGAR O PRODUTO QUASE DE GRACA, PQ OS CUSTOS NÃO COMPENSA.