Indicador de preços mundiais da FAO mantém estabilidade em agosto

 Indicador de preços mundiais da FAO mantém estabilidade em agosto

(Por Planeta Arroz) O Índice de Preços de Arroz da FAO (2014-2016 = 100) marcou média de 108,5 pontos em agosto de 2022, quase inalterado em relação a julho, mas 10,9% acima da mínima de 50 meses que o índice atingiu em agosto de 2021. Os preços da variedade Índica, mais negociada, diminuíram 0,8% em agosto, compensando os aumentos de preços em outros segmentos de mercado.

Os ganhos mais pronunciados dizem respeito às cotações do subindicador Glutinoso, que anularam as perdas de julho, influenciadas pelo interesse de compra chinês e movimentos cambiais na Tailândia. Este último, combinado com disponibilidades apertadas de basmati, também sustentou um aumento de 3% nos preços do arroz Aromático, enquanto o subíndice Japônica subiu mais 0,6% ao seu nível mais alto desde abril de 2014.

Na Ásia, os preços de agosto do arroz Índica foram variados entre origens e qualidades. A demanda lenta fez com que as cotações do Índica de qualidade inferior caíssem na maioria dos fornecedores. A fraqueza dos preços estendeu-se a notas mais altas no Paquistão, onde a rupia caiu mais em relação ao dólar americano, e no Vietnã, onde a colheita do início do verão-outono atingiu seu ponto alto.

Por outro lado, os preços de qualidades mais altas ganharam terreno na Tailândia, influenciados pela recuperação do baht, moeda tailandesa, no início do mês e pela retomada das compras iraquianas.

 

Na Índia, onde as plantações de Kharif fizeram avanços consideráveis na redução dos atrasos causados por chuvas irregulares durante o mês, a tendência de fortalecimento dos preços ficou restrita ao segmento parboilizado. Nesse mercado, os preços se apoiaram nos sinais de intensificação das compras por Bangladesh, já que as autoridades daquele país tentavam animar as importações até então limitadas pela fragilidade do taka, moeda local.

Nas Américas, os preços dos EUA subiram progressivamente com as disponibilidades cada vez menores à medida que a safra de 2022 começou, assim como as ofertas brasileiras devido à valorização do real. Por outro lado, os preços na Argentina e no Uruguai caíram em meio a atividades de mercado tranquilas. (*Com FAO)

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