Indústria e produtores investem em novas variedades e tipos de arroz no RS

 Indústria e produtores investem em novas variedades e tipos de arroz no RS

Expectativa do Instituto Riograndense do Arroz é que vendas aumentem neste ano

Intenção é estimular o consumo do grão, que teve queda de 17% no país nos últimos 20 anos.

A indústria e os produtores de arroz do Rio Grande do Sul investem em novas variedades e tipos para estimular o consumo do grão. Na avaliação de trabalhadores da área, a estratégia dá resultado.

O arroz consumido nas casas dos brasileiros é formado pela casca, farelo e grão. Os nutrientes estão nas três partes. Dentre as opções existentes, o branco é o mais consumido, e representa 80% da produção do cereal.

Porém, outras versões já conquistaram muitos paladares. O integral, por ser rico em fibras, reduz o risco de câncer de intestino, e melhora até mesmo o humor.

"Ele também ajuda no controle da ansiedade, ele tem um aminoácido que a gente chama de triptofano, que ajuda a melhorar o humor, o bem estar", explica o nutricionista João Luís Gervásio.

Mas pesquisas mostram que, nos últimos 20 anos, o consumo do arroz caiu 17% no Brasil. Há duas décadas, cada habitante consumia 60kg de arroz ao ano. Hoje, não passa de 48kg.

"A queda no consumo do arroz é em função da entrada da mulher no mercado de trabalho. Com isso, as famílias começaram a comer fora do lar, e fora de casa deixaram de comer feijão e arroz", avalia a nutricionista do Instituto Riograndense do Arroz (Irga) Carolina Pitta.

Para tentar reverter esse cenário, nos últimos anos a oferta de tipos do cereal aumentou. Hoje é possível encontrar nos supermercados arroz em várias versões: integral, parabolizado, pré-pronto, para risoto e até mesmo para sushi. Uma forma de atrair todos os tipos de consumidores.

Produtores de arroz apostam na diversidade de tipos para vender mais (Foto: Reprodução/RBS TV) Produtores de arroz apostam na diversidade de tipos para vender mais (Foto: Reprodução/RBS TV)
Produtores de arroz apostam na diversidade de tipos para vender mais (Foto: Reprodução/RBS TV)

Uma indústria de Bagé, na Região da Campanha do Rio Grande do Sul, produz quatro variações de arroz. "É que a gente vem sempre procurando uma alternativa de aumentar o consumo, aumentar as vendas e atender ao povo consumidor", diz o diretor comercial Antônio Coradini.

A expectativa do Irga é que, em 2018, o consumo volte a crescer. "As pessoas estão conhecendo mais o arroz e voltando a consumir o cereal", acredita Carolina Pitta.

3 Comentários

  • Arroz

  • Eu só quero ver qual defeito a indústria vai achar no BR-Irga 431 prá pagar 5 pilas a menos…. O pessoal está colhendo o 424 com 67 de grãos inteiros, arroz tipo 1, não tem barriga branca, mas seguem colocando a variedade prá baixo para explorar o produtor… No Paraguai se planta muito essa variedade, mas a indústria nem dá bolas… Até quando seremos explorados??? Dai não adianta de nada fazer movimentos!!! Prorrogar dívidas!!! A conta nunca vai fechar Srs….

  • Carissimos. Se a conta não fecha, principalmente pra quem financia plantio com CPR, engenho e assemelhados, tá numa boa hora de quebrar os pratos antes de quebrar a si próprio. A entrega compulsória por estes preços ridiculos não resolve nada e prejudica toda a classe. Teve frio na flor, granizo, diminuição de produção no Brasil, Uruguai e Argentina, mercado externo em alta, aumento de exportação, leilões de PEP/PEPRO. Só não reage por essa queimação de produto agora. Sds

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