Indústrias criam a ABIFEIJÃO

 Indústrias criam a ABIFEIJÃO

Entidade pretende defender as demandas e interesses do setor

Associação Brasileira da Indústria do Feijão fará a interlocução com o governo federal, Congresso Nacional e Judiciário e buscará valorizar ainda mais o produto no mercado consumidor

O agronegócio brasileiro ganha mais uma entidade representativa. É a Associação Brasileira da Indústria do Feijão (ABIFEIJÃO), criada para ser a porta-voz nacional no encaminhamento de pautas do setor junto ao governo federal, Congresso Nacional e Poder Judiciário. “Também atuaremos pelo fortalecimento da cadeia produtiva, pela valorização do produto e por uma aproximação ainda maior com os consumidores”, diz Mauro Bortolanza, diretor-presidente da ABIFEIJÃO.

“Nosso objetivo, ao lançarmos a ABIFEIJÃO, é termos uma representatividade maior em todo o país. No Brasil, há várias associações, mas não havia nenhuma em nível nacional, com atuação em Brasília, para representar a indústria do feijão na interlocução, por exemplo, com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Anvisa”, informa Bortolanza. A associação, acrescenta, reúne 23 empresas, de todas as regiões, que são somente da indústria do feijão.

A assembleia virtual de lançamento da ABIFEIJÃO ocorreu na última sexta-feira (9). Junto com Bortolanza (KICALDO Alimentos) foram eleitos Silvio César Matiazzi (CAMIL Alimentos), diretor vice-presidente da Região Sul; André Luís Franzner (URBANO Alimentos), diretor vice-presidente da Região Sudeste; Jerry Alexandre de Oliveira Paila (BARÃO Alimentos), diretor vice-presidente da Região Centro-Oeste; e Railson Coelho Benjamin da Silva (TURQUESA Alimentos), diretor vice-presidente regiões Norte/Nordeste.

A ABIFEIJÃO também pretende reforçar a relevância socioeconômica do feijão, seja na geração de emprego e renda nas zonas rural e urbana ou na fixação das famílias no campo. “O feijão tem uma importância social muito grande. A maioria dos produtores são pequenos e médios, embora tenhamos alguns grandes. E, na industrialização (beneficiamento e empacotamento), igualmente há empresas de todos os portes espalhadas por todo país”, pontua Bortolanza.

Além disso, ressalta o diretor-presidente da associação, o feijão tem enorme papel social na segurança alimentar e nutricional dos brasileiros, porque está presente, ao lado do arroz, em praticamente todas as principais refeições. “O feijão alimenta muito bem, por ser rico em nutrientes, principalmente ferro, cálcio e vitaminas do complexo B, e é essencial na mesa do brasileiro. Um quilo de feijão alimenta entre 10 e 12 pessoas. Ou seja, rende entre 10 e 12 porções.”

A safra de feijão 2020/21 é estimada em 3,3 milhões de toneladas – aumento de 2% em relação ao ciclo anterior – pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Nossa produção é bem ajustada ao consumo,”, assinala Bortolanza. A cultura de feijão tem três safras anuais, o que garante a oferta durante todo o ano, sublinha o presidente da ABIFEIJÃO. (Assessoria)

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