Inflação desacelera para 0,54%; arroz e feijão ficam mais baratos

Alguns alimentos básicos na mesa dos brasileiros ficaram mais baratos: o preço do feijão caiu 7,96%, e o do arroz recuou 1,04%. O alho ficou 6,52% mais barato em novembro, e a cebola, 5,13%.

A inflação oficial subiu 0,54% em novembro, segundo informou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (6). Em outubro, os preços tinham acumulado alta de 0,57%.

Em novembro do ano passado, a inflação tinha subido 0,6%. Desde então, nos últimos 12 meses, os preços subiram 5,77%.

No acumulado de 2013, entre janeiro e novembro, a inflação registra alta de 4,95%; no ano passado, no mesmo período, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) subiu 5,01%.

O IPCA mede a inflação para as famílias com renda de um a 40 salários mínimos em nove regiões metropolitanas do país: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Salvador, Recife, Fortaleza, Belém, a além do município de Goiânia e de Brasília.

Alimentos sobem menos; arroz e feijão ficam mais baratos O grande responsável pela desaceleração da inflação em novembro foi o grupo de alimentos, que subiu 0,56% no mês, depois de ter avançado 1,03% em outubro.

Alguns alimentos básicos na mesa dos brasileiros ficaram mais baratos: o preço do feijão caiu 7,96%, e o do arroz recuou 1,04%. O alho ficou 6,52% mais barato em novembro, e a cebola, 5,13%.

Mesmo entre os itens cujos preços subiram entre outubro e novembro, alguns diminuíram a alta. É o caso do tomate, que passou de alta de 18,65% em outubro para 11,58% em novembro.

Ainda no grupo de alimentos, os destaques de alta de preços foram as hortaliças e verduras, que passaram de uma queda de 2,34% em outubro para alta de 2,86% em novembro; o feijão-fradinho foi de -0,29% para 2,77%.

Cigarro e passagens aéreas encarecem custo de vida Entre as principais pressões para a alta dos preços ao longo do mês passado, o destaque foram as passagens aéreas, que tiveram alta de 6,52%, e impulsionaram a média do grupo Transportes.

Também contribuíram para esta alta o aumento nos preços da gasolina (0,63%) e do etanol (0,94%).

Na categoria despesas pessoais (que subiu 0,69% em novembro), um dos itens que mais pesou foi o cigarro. O preço subiu 3,91%, refletindo o reajuste médio de 13% em vigor a partir do dia 2 de novembro em parte das regiões pesquisadas.

Reajustes aprovados recentemente no preço das contas de energia elétrica também fizeram com que este item apresentasse alta de 1,63%.

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