Irga avalia avanços no Plano Safra para a lavoura arrozeira
O governo federal reduziu as taxas de juros de 8,75% para 6,75% ao ano.
O Plano Safra para o período 2007/08 foi avaliado positivamente pelo presidente do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), Maurício Fischer. O anúncio aconteceu nessa quinta-feira e contempla a lavoura arrozeira gaúcha com medidas favoráveis, mas frustra uma expectativa de uma redução maior na taxa de juros do crédito rural.
– O Plano é favorável, mas o setor arrozeiro esperava uma redução dos juros mais significativa -avalia Fischer.
O governo federal reduziu as taxas de juros de 8,75% para 6,75% ao ano. O Plano prevê, também, um aumento de 16% do valor destinado ao crédito rural e amplia os limites de financiamento para custeio, investimento e empréstimos (EGF) para as lavouras irrigadas de arroz. Na safra passada, o valor praticado era de R$ 400 mil por produtor, passando, agora, para R$ 450 mil.
Em relação ao endividamento rural, o governo anunciou que as parcelas de investimentos vencidas e não pagas, poderão ser quitadas até 31 de agosto deste ano. Já os produtores que tinham parcelas de custeio da safra 2005/06, com vencimento em 2007, foram beneficiados com a prorrogação para 12 meses após o vencimento do contrato.
No Plano para a safra 2007/08, o governo afirma que deverá fazer leilões de equalização de preços antes do plantio, garantindo aos produtores a comercialização de seus produtores em 2008, pelo preço mínimo.
– De uma maneira geral, o Plano Safra trará reflexos positivos para a lavoura orizícola gaúcha, principalmente quanto à comercialização e os limites de financiamento para o custeio – finaliza Fischer.