Irga espera ser notificado sobre ação de arrozeiros sobre o Sistema Clearfield
Há 15 dias a Basf anunciou o cancelamento do contrato com o Irga para utilização do sistema de produção Clearfield, composto pela variedade IRGA 422CL, desenvolvida pelo Instituto com um gene de resistência ao herbicida Only, da Bas. Os produtores querem seguir utilizando a variedade.
O presidente do Irga, Maurício Fischer, só irá manifestar-se sobre a ação encabeçada por orizicultores e indústrias depois que for notificado pela Justiça sobre o tema. Segundo ele, antes de qualquer pronunciamento, será necessário que a assessoria jurídica do órgão estude o documento e se posicione.
Um grupo de arrozeiros e representantes de cooperativas ingressou na Justiça gaúcha, quarta-feira, para interpelar o presidente do Irga a se abster do cumprimento de determinação da Basf. O grupo quer a utilização da variedade IRGA 422 CL sem o pagamento de royalties para a empresa multinacional, que cedeu o gene e a tecnologia do herbicida para o sistema Clearfield do arroz.
Para o advogado Fábio Gomes, que defende o grupo de arrozeiros, o Irga tem responsabilidade junto aos produtores e não pode acaar e reproduzir as determinações da Basf.
Há 15 dias a Basf anunciou o cancelamento do contrato com o Irga para utilização do sistema de produção Clearfield, composto pela variedade IRGA 422CL, desenvolvida pelo Instituto com um gene de resistência ao herbicida Only, da Basf.
Fontes ligadas ao Irga, consideram que o instituto está apenas cumprindo o estabelecido contratualmente, pois embora a variedade tenha sido desenvolvida pela equipe de melhoramento da Estação Experimental do Arroz, em Cachoeirinha (RS), a tecnologia só foi possível pela cedência, mediante contrato, do gene de resistência ao herbicida. O gene, que foi inserido à variedade pertence à Basf.
Com informações do Correio do Povo