Japão oferece mais de 3.300 toneladas de arroz a São Tomé e Príncipe

Esse donativo, corresponde à ajuda de 2009 e foi entregue por Wahito Yamada, primeiro secretário da embaixada japonesa acreditada em São Tomé e Príncipe, com residência em Liberville.

O Governo japonês fez entrega hoje (quarta-feira) às autoridades são-tomenses um donativo de mais de 3.300 toneladas de arroz, no âmbito da ajuda alimentar nipónica a São Tomé e Príncipe, disse à lusa fonte diplomática na capital.

Esse donativo, corresponde à ajuda de 2009 e foi entregue por Wahito Yamada, primeiro secretário da embaixada japonesa acreditada em São Tomé e Príncipe, com residência em Liberville.

Em 2009, a crise internacional obrigou o Governo nipónico a reduzir o seu donativo anual de arroz de 4000 toneladas para pouco mais de 3320 toneladas, anunciou o representante nipónico.

Wahito Yamada, adiantou que as negociações para alcançar uma nova assinatura para o reforço do financiamento japonês para a compra dos cereais para São Tomé, para garantir a reposição da quantidade prevista desde início do programa estão, em curso entre as parte.
Estamos a estudar a possibilidades do carregamento de 2010 ser efectuado em 2011, e nessa altura ser já possível repor as 4 000 toneladas", referiu.

O diplomata japonês admitiu que a mensagem de transparência e combate à corrupção "transmitida pelo novo executivo (de São Tomé) poderá contribuir para o reforço de confiança", depois do escândalo financeiro ocorrido no Gabinete de Gestão das Ajudas (GGA), que abalou o processo e provocou a sua suspensão temporária.

Em média o país precisa de 6 mil toneladas de arroz para assegurar o abastecimento do mercado interno anualmente e o Japão contribui com cerca de 4000 mil toneladas.

O produto, com um valor estimado em 2,2 milhões de euros, servirá para abastecer o mercado durante os próximos oito meses, devendo os carregamentos para os restante quatro meses ser assegurado pelos operadores económicos nacionais.

"Dos 170 contentores referentes ao ano de 2009, 140 já foram descarregados no porto de São Tomé, devendo outros chegarem até final do ano", precisou.

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