Jasmine é opção exótica no mercado de arroz

 Jasmine é opção exótica no mercado de arroz

Exótico: Jasmine tem preferência no consumidor asiático

Arroz tailandês começa a abrir mercado no Brasil.

Uma parcela significativa do consumidor brasileiro, principalmente de maior poder aquisitivo, adota novos hábitos de consumo e, induzida pelo marketing eficiente de algumas empresas ou mesmo pela culinária de alguns restaurantes, faz incursões a algumas alternativas de consumo de arroz. Dentre estas alternativas buscam-se produtos exóticos, nichos de mercado que costumam serem atendidos especialmente em restaurantes especializados, de alta culinária, temáticos ou étnicos. 

Seguindo os passos de outros tipos de arroz, como Basmati e o selvagem (veja números anteriores da Planeta Arroz), o arroz Jasmine tailandês começou a aparecer de forma mais freqüente e em maiores volumes nas gôndolas dos supermercados brasileiros, principalmente nos grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvadoa, entre outros. 

Além das marcas importadas, muitas delas tradicionais e caras, há empresas nacionais que estão embalando o produto importado, como as marcas Blue Ville, Tio João, entre outras. Em 2006, o Brasil importou pouco mais de 130 toneladas de arroz beneficiado da Tailândia, com destaque para as chamadas variedades aromáticas. Este número é crescente, o que demonstra a melhora na receptividade de arroz exótico pelos consumidores brasileiros.

REJEIÇÃO – Há quase 10 anos, em 1998, a pesquisadora Maria Laura Luz, da Universidade Federal de Pelotas/RS (UFPel), realizou um estudo por encomenda de uma indústria interessada na importação desse material. Ela avaliou as características químicas, físicas e sensoriais de variedades tailandesas, entre elas as aromáticas, como Jasmine. Na avaliação sensorial, os consumidores gaúchos rejeitaram a variedade aromática, considerando o aroma “indesejável”. 10 anos depois, o arroz aromático começou a ganhar espaço a partir dos consumidores de maior poder aquisitivo, estes sim dispostos a experimentar e pagar a mais pelas novas tendências, exóticas ou não.

PESQUISA – Em fevereiro de 2007, a Natural Comunicação, do site www.arrozbrasileiro.agr.br, realizou uma pesquisa exclusiva sobre o comportamento da variedade Jasmine no mercado brasileiro. Os preços, segundo a pesquisa, chegaram a ser 389% superiores ao do arroz polido comum.

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