Laboratório do Irga recebe certificado de controle de qualidade 2020
O selo foi entregue na Sociedade Educacional de Três de Maio no início do mês.
O laboratório da Seção de Solos e Águas da Estação Experimental do Arroz (EEA), do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), recebeu o certificado de controle de qualidade 2020 da Rede Oficial de Laboratórios de Análise de Solo e de Tecido Vegetal dos Estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O selo foi entregue na Sociedade Educacional de Três de Maio (SETREM) no início de dezembro.
A Rede Oficial de Laboratórios foi criada em 1968, tendo sido a primeira especializada em solos do país. O programa de controle de qualidade foi implantado em 1972, com análises esporádicas de algumas amostras padrão. A partir de 1986 este programa passou a ser conduzido pela Embrapa Trigo, tornando-se sistemático desde então. Entre 1987 e 1999, o programa foi executado mediante o uso de um software monousuário, com envio mensal de relatórios. Desde 1987 são analisadas quatro amostras de solo por mês, visando monitorar a exatidão analítica dos resultados. Em 1994 foi instituído o selo de qualidade, que é deferido, anualmente, aos laboratórios que atingem certo grau de exatidão.
Na Estação do Irga, dentro da Seção de Solos e Águas, há o laboratório que presta serviços de análise de solo para os produtores rurais que enviam seus dados aos Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do Irga, que por sua vez repassam ao laboratório. Lá são realizadas análises de tecido vegetal para diagnósticos de nutrição de plantas, análises de salinidade e condutividade elétrica, que são importantes para água de irrigação. Também, como recebem análises de todas as zonas arrozeiras do Estado, verificam quais regiões têm maior ou menor fertilidade, para assim criarem melhorias na qualidade de solo e práticas de manejo adequadas.
“Fizemos uma boa adequação do laboratório para mantermos o controle de qualidade e conquistarmos o certificado para 2020. A importância do selo é fundamental, pois é uma questão de confiabilidade do laboratório. Ter o selo é um atestado de que estamos executando boas práticas de análise e que estamos dentro de padrões aceitáveis de exatidão do Programa”, comenta o chefe da Seção de Solos e Águas, o engenheiro agrônomo Júlio Kuhn da Trindade.