Leilões de opção têm mudanças

Mudanças reduzem as burocracias e beneficiam as cooperativas que poderão adquirir o produto preferencialmente de seus associados.

A avaliação positiva do primeiro leilão de Prêmio de Risco de Opção Privada para o arroz, ocorrido no dia 27, pode ser um prenúncio do que o mecanismo representará para o setor num futuro próximo. O pregão que ofertou 3.148 contratos do cereal do Rio Grande do Sul ao setor privado, e vendeu 1.142 – o que equivale a 30.834 toneladas – deverá ser aprimorado em sua próxima edição, marcada para o dia 6 de maio.

Segundo o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS), são duas as mudanças acertadas para simplificar a operacionalidade do sistema. Com o objetivo de aumentar a participação do setor privado nos leilões, serão reduzidas as exigências na apresentação dos documentos. A segunda alteração elimina a possibilidade de uma cooperativa ter que adquirir produto de terceiros. Ela poderá receber exclusivamente o cereal de seus associados ativos.

Contratos Públicos de Opção

Estão em ritmo acelerado as novas negociações no Congresso que visam ampliar os mecanismos de apoio à comercialização do arroz. Parlamentares do Rio Grande do Sul, do Mato Grosso e de Santa Catarina, avalizados por seus respectivos governadores, já trabalham com o intuito de marcar uma audiência com o presidente Luis Inácio Lula da Silva. No encontro, será encaminhado o pedido de realização de um leilão de contrato de opção para o setor, dessa vez com recursos públicos.

Idealizador da audiência com o presidente e aglutinador da proposta junto a outras bancadas, o deputado Heinze informa que o mecanismo servirá para enxugar 1,5 milhão de toneladas do produto dos três estados – 500 mil do Mato Grosso e 1 milhão do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. ”Precisaremos de R$ 640 milhões para realizarmos o pregão. Aos mato-grossenses, serão destinados R$ 166,6 milhões; gaúchos e catarinenses ficarão com R$ 473,4 milhões”, detalha.

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