Licenciamento mineiro

Está mais difícil abrir novas áreas para a orizicultura
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O licenciamento ambiental das lavouras de arroz é a nova preocupação dos produtores mineiros. A licença está sendo cobrada e é emitida pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), mas antes é analisada e votada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) de Minas Gerais. 

Segundo Emiliana Rodrigues, técnica em meio ambiente do Copam, o primeiro passo a ser tomado pelo produtor é o preenchimento de um formulário com a descrição do empreendimento. É com base nas informações do formulário de caracterização da lavoura que as autoridades ambientais irão cobrar ações visando reduzir o impacto ambiental, podendo inclusive não licenciar e impedir que algumas áreas sejam cultivadas. 

O presidente do Sindicato das Indústrias do Arroz do Estado de Minas Gerais (Sindarroz-MG), Jorge Tadeu Meireles, acredita que o rigor nas licenças está valorizando as áreas já instaladas com lavouras de arroz, principalmente as que operam com o sistema de irrigação por pivô central. “Está mais difícil instalar uma lavoura irrigada com pivô central, pois as entidades ambientais estão mais exigentes”, comenta Jorge Tadeu. O estado de Minas Gerais tem um clima favorável para o cultivo do arroz, tanto que a cada dois anos os produtores fazem cinco safras. Segundo dados do Sindarroz, cerca de 70 mil hectares de arroz estão sendo cultivados. 

Questão básica
O presidente do Sindarroz-MG, Jorge Tadeu Meireles, destaca que na região de Paracatu, a cerca de 350 quilômetros de Uberlândia, estão instaladas as lavouras mais produtivas, onde cerca de 22 mil hectares de arroz são irrigados com o sistema de pivô central. A média de produtividade nessas áreas gira na casa de quatro toneladas de grãos por hectare.

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