Luto em Lagoa da Confusão (TO) termina hoje

Os manifestantes bloquearam com 15 toneladas de arroz a principal porta do Banco do Brasil.

A cadeia produtiva do arroz está impaciente e revoltada com a crise na comercialização do cereal. O Rio Grande do Sul, maior produtor de arroz do Brasil, responsável por quase 50% de toda produção nacional, foi o primeiro a promover manifestações públicas contra a situação. No início desta semana foi a vez dos produtores e empresários do setor agrícola da cidade de Lagoa da Confusão, maior produtora de arroz do estado do Tocantins, reagir aos baixos preços praticados.

Em Lagoa da Confusão, uma série de manifestações está acontecendo em protesto à crise no mercado orizícola. Hoje é o último dia de estado de luto na cidade, situação decretada pelo prefeito em alusão ao péssimo momento do arroz nas negociações. Ontem, os manifestantes bloquearam com 15 toneladas de arroz a principal porta do Banco do Brasil. A iniciativa busca forçar o maior agente financiador da lavoura a renegociar as dívidas dos produtores.

Os manifestantes também distribuíram cerca de 6,5 mil quilos de arroz para a população carente. Máquinas agrícolas fecharam as principais ruas da cidade, o comércio ficou fechado nos últimos três dias e o prefeito, Jaime Café de Sá, projeta mobilizar a cadeia produtiva para uma marcha a Brasília. O bloqueio da BR 153, principal rota de ligação entre Belém e Brasília, é uma das propostas de nova manifestação. O estado de Tocantins cultivou 184,7 mil hectares de arroz na última safra.

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