Mato Grosso cria núcleo setorial do arroz

Mato Grosso é hoje o segundo maior produtor nacional de arroz (1,8 milhões de toneladas por ano) e possui o segundo maior parque industrial do Brasil. São 260 empresas instaladas.

O ano de 2005 promete trazer boas mudanças para o setor arrozeiro em Mato Grosso. Principal meta dos empresários, o Arranjo Produtivo Local (APL) teve sua criação garantida com a assinatura do protocolo de intenções assinado pelo secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (SICME), Alexandre Furlan, ontem, em uma reunião de diretoria da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT).

O documento, produzido pelo Núcleo Setorial do Arroz e o Sindicato Intermunicipal das Indústrias da Alimentação no Estado de Mato Grosso (SIAMT), oficializa o fechamento de um convênio para o próximo ano, envolvendo as duas entidades e a SICME.

Com o convênio, a Secretaria se compromete a apoiar o projeto de ações do Núcleo para 2005 e 2006, por meio do Fundeic (Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial). Entre as principais propostas do Núcleo Setorial do Arroz para os próximos anos estão a criação do APL e o desenvolvimento de cursos nas áreas técnicas e de qualificação profissional. “A falta de mão-de-obra técnica qualificada é o principal entrave do setor, além de ser uma das exigências para as empresas serem beneficiadas pelo ProArroz, programa de incentivos fiscais do Governo”, avalia o presidente do SIAMT, Marco Antônio Lorga.

Mato Grosso é hoje o segundo maior produtor nacional de arroz (1,8 milhões de toneladas por ano) e possui o segundo maior parque industrial do Brasil. São 260 empresas instaladas, gerando aproximadamente dois mil empregos diretos. “É um dos principais segmentos econômicos do Estado, constituído principalmente por pequenas e médias empresas de característica familiar”, afirma Lorga. “A organização dos empresários por meio do Núcleo, desenvolvendo ações em conjunto, como a criação do APL, garante o fortalecimento do setor e aumenta a competitividade do produto no mercado”.

Segundo o secretário de Indústria, as verbas para a execução do projeto serão liberadas de acordo com os recursos orçamentários do ProArroz. “O projeto do Núcleo é longo (dois anos), com investimentos superiores a um milhão de reais”, avalia Furlan. “Ações em conjunto como esta solidificam e fortalecem o setor, além de adequar às exigências do ProArroz “, afirma.

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