Mato Grosso realiza o V Seminário do Arroz de Terras Altas

 Mato Grosso realiza o V Seminário do Arroz de Terras Altas

Magri: mais qualidade nas terras altas

Evento será día 24 de setembro no auditório da Federação das Indústrias do Mato Grosso.

Após cinco anos de interrupção, será realizado em 24 de setembro próximo o V Seminário do Arroz de Terras Altas em Cuiabá, no Mato Grosso.

A promoção é do Sindicato da Indústria do Arroz do Estado (Sindarroz-MT), com apoio da AgroNorte, Empaer-MT, Abiarroz, e FIEMT. O evento acontecerá durante toda a tarde no auditório da Federação das Indústrias do Mato Grosso (FIEMT).

O economista Carlos Magri Ferreira, pesquisador da Embrapa Arroz e Feijão, que coordenou a Rede de Transferência de Tecnologia da Cadeia Produtiva do Arroz do Brasil (Rede Brasil Arroz), destaca que neste período de recesso do evento ocorreram mudanças significativas na cadeia produtiva do arroz em Mato Grosso, algumas conquistas, pontos que permanecem restringindo melhor desempenho da atividade, bem como novos desafios surgiram.

"O seminário é a oportunidade para refletirmos a situação atual e traçar novas ações em prol da orizicultura em MT. Esse é o aspecto mais importante do evento, programar o futuro, objetivo que só será alcançado se houver participação de todos os elos da cadeia produtiva, em especial os orizicultores. Solicitamos empenho especial para mobilizarmos esse segmento", enfatiza Magri.

A programação começa com a palestra do presidente do Sindicato, Lázaro Modesto, falando sobre os desafios e oportunidades da indústria arrozeira mato-grossense. O consultor André Anele, do programa Brazilian Rice, falará sobre as oportunidades para a exportação do arroz brasileiro.

A produção de energia a partir da casca de arroz como matéria-prima é outro tema relevante para as indústrias que será tratado nesse encontro. O uso de sementes certificadas e a relação custo/benefício para a lavoura e o arrozeiro será o tema abordado pelo pesquisador Angelo Maronezzi, diretor da AgroNorte Sementes e Pesquisa.

O Seminário ainda terá na pauta a visão do orizicultor matogrossense sobre os atuais cenários e a cadeia produtiva e o mercado, bem como a união das contribuições e sugestões para a consolidação da marca coletiva do arroz do MT, pelo consultor da Embrapa Bernardo Mendes dos Santos.

Por fim, Carlos Magri Ferreira, tratará do encaminhamento de futuras ações para a consolidação da nova orizicultura mato-grossense. O perfil da cadeia produtiva do arroz nos últimos 10 anos passou por uma profissionalização e a produção e os processos deram um salto de qualidade.

Desde as variedades utilizadas, aos sistemas de recuperação de áreas degradadas e produtores que cultivam o cereal buscando lucro, rotação de cultura, recuperação de pastagens uma vez que as restrições às aberturas de área são cada vez maiores.

"O arroz do MT hoje tem uma qualidade capaz de competir no paladar e no gosto do consumidor brasileiro, o que não ocorria há 10 anos. Atualmente, facilmente as variedades alcançam 55% de inteiros, quando há alguns anos não passava de 50%. Cerca de 70% da produção do MT é comercializada no próprio Estado. Outros 30% alcançam territórios vizinhos, como Pará, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás e o Norte do Brasil.

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