Memorial Nacional do Arroz agora é oficial

O Memorial que resgata a história do pioneirismo da mecanização da lavoura de arroz no Rio Grande do Sul, foi instalado junto ao pavilhão de exposições do Parque da Fenarroz, numa ação conjunta do Grupo Pró-Memorial e da Associação Cachoeirense dos Amigos da Cultura (Amicus), que pretende agora dar visibilidade à iniciativa, principalmente, no meio escolar do município, mas também desenvolve um projeto de ampliação do acervo e digitalização do acervo.

“Não queremos ser apenas um museu, contando o passado, com peças e documentos antigos. Nosso objetivo é ser um centro de referência, que retrate o momento atual e o futuro por meio da modernização de sistemas de áudio, vídeo, imagens digitais e diversas formas de transmitir o conhecimento”, observou Marisa Timm Sari, a presidente da Amicus.

“Trata-se de um esforço comunitário e todos estão de parabéns por cultuar através de equipamentos e documentos a importância da lavoura de arroz para o Rio Grande do Sul e o Brasil”, disse a secretária Silvana.

No Memorial do Arroz, os visitantes poderão encontrar ceifadeiras, trilhadeiras, tratores, arados, discos, locomóvel, ferramentas e o próximo passo é anexar fotografias, documentos, registros de contratos do início do cultivo de arroz no país. Além disso, durante a Fenarroz diversos visitantes resolveram fazer doações, seja em definitivo ou comodato, para o acervo.

“Ainda há muito maquinário, estruturas, documentos que estão entre os objetos guardados na região, relíquias de família, e as pessoas as vezes não sabem qual destinação dar. Para muitos, o Memorial também é uma solução neste sentido”, explica um dos entusiastas e responsável pela prospecção do acervo, Getúlio Aires.

“Os cachoeirenses poderão contribuir com material que lembre como era a operacionalidade da nossa lavoura”, afirmou a presidente da Amicus, Marisa Timm Sari. O presidente da Fenarroz, Francisco Vargas Júnior, considera que será necessário desenvolver um projeto de ampliação das instalações para receber as doações: “o acervo inicial ficou muito bem acomodado, mas com as novas doações, precisaremos pensar o Memorial para pelo menos mais uma década”, explicou.

Confira AQUI, mais detalhes sobre o Memorial Nacional do Arroz.