Mercado do casca estabiliza no Rio Grande do Sul

A expectativa pelo anúncio de mecanismos de comercialização até o próximo final de semana, na Abertura Oficial da Colheita de Arroz em Santa Vitória do Palmar ( RS), e o ritmo lento deste início de colheita estão influenciando os preços do produto em casca.

A expectativa dos arrozeiros em torno da liberação de recursos e programas governamentais para a comercialização da safra está gerando uma certa estabilidade nos preços praticados pelo arroz em casca no Rio Grande do Sul. O mercado mantém-se em torno de R$ 33,00 a R$ 33,50 (saco de 50 quilos) pelo arroz da nova safra (58% inteiros) sem grande pressão de baixa, apesar de uma tendência inegável.

A safra permanece com andamento atrasado perante a expectativa inicial, o que também represa esta tendência baixista. Confirmando-se a previsão de chuvas para hoje e amanhã em alguns pontos da Fronteira Oeste, Depressão Central e Zona Sul, o atraso poderá ser maior ainda.

Ontem, o presidente do Irga, Pery Sperotto Coelho, entregou a proposta de contrato de opção privado elaborado pela cadeia produtiva do arroz e outras solicitações do setor ao diretor de Política Agrícola do Ministério da Agricultura e Pecuária, Ivan Wedekin. O encontro foi na Farsul.

A proposta dos arrozeiros é de que o Governo Federal viabilize a inclusão de 1,2 milhões de toneladas para contratos de opção privados, 200 milhões de Empréstimos do Governo Federal (EGFs), além de recursos para a Linha Especial de Crédito (LEC) e a compra de 500 mil toneladas para o Programa Fome Zero. A expectativa é de que o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, apresente uma definição no próximo domingo, na Abertura Oficial da Colheita do Arroz, em Santa Vitória do Palmar.

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